Veja onde denunciar focos de dengue em Fortaleza.
De acordo com o boletim, os municípios de Pacoti (461,8 casos/100 mil hab), Tabuleiro do Norte (575), Tauá (818), Baixio (548,6), Icó (846), Umari (339,2) e Catarina (672,3) encontram-se em sinal de alerta em razão do número de casos de dengue confirmados. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, vetor tambem do vírus zika, febre chikungunya, febre amarela e Síndrome de Guillain-Barré.
Em uma semana, o Ceará confirma 912 novos casos de dengue no estado, de acordo com o boletim epidemiológico. No total são 4.544 casos da doença confirmados em 99 dos 184 municípios cearenses. Na semana passada, o número de casos de dengue, no estado, somavam 3.632. Em relação à faixa etária, 23,3% dos casos confirmados tinham de 20 a 29 anos.
Segundo a Sesa, este ano foram confirmados quatro casos de dengue grave e 25 e 25 de dengue com sinais de alarme (DCSA) Uma morte por dengue foi confirmada e outras 11 estão em investigação nos municípios de Caucaia (1), Crato (1), Fortaleza (2), Fortim (1), Icó (1), Itapajé (1), Maracanaú (3), Paraipaba (1).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, nesta sexta-feira, a recomendação de que países com elevada transmissão de dengue considerem a introdução da vacina produzida pela Sanofi Pasteur – única imunização contra dengue registrada no mundo até o momento – como parte das estratégias de prevenção contra a doença, que também incluem o controle de mosquitos.
A recomendação foi feita com base em um parecer do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas (Sage) sobre Imunização da OMS, que se reuniu para discutir o assunto nesta quinta-feira em Genebra.
O grupo considera que a vacinação no início da adolescência pode reduzir a hospitalização por dengue entre 10% e 30% no período de 30 anos, o que representa um benefício significativo para a saúde pública. A recomendação vale para regiões em que a prevalência de pessoas que já tiveram dengue é de aproximadamente 70% ou maior, já que a vacina tem maior eficácia em pessoas que já foram acometidas por um dos sorotipos.
Prevenção
Para conseguir interromper propagação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, é necessário a participação de toda a população. Eliminar, vedar e cuidar. Esses são os meios de evitar que o mosquito nasça e possa se transformar em vetor de doenças. Elimine tudo que pode acumular água – água parada é um dos maiores atrativos; vede as caixas d’água e recipientes que guardam a água; e cuide dos potenciais criadouros que não podem ser eliminados.
Denúncia de focos do mosquito
Regional I – (85) 3433.6823
Regional II – 3241.4768
Regional III – 3488.3256
Regional IV – 3105.3086
Regional V – 3294.6747
Regional VI – 3452.9359
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