DA AGÊNCIA CARIRICEARA COM JORNAL DA PRINCESA
Henrique Macedo – Foto: Divulgação
A dor de perder um ente querido é singular. A vivência do luto é uma ebulição de sentimentos. No entanto, na região do cariri, cada vez mais pessoas têm conseguido exercitar a empatia em meio ao sofrimento através da decisão favorável à doação de órgãos. Neste ano, até agora, foram 109 doações e 232 pessoas beneficiadas.
Em entrevista ao Jornal da Princesa, a enfermeira Thais Feitosa, do Hospital Regional do Cariri, unidade responsável pela captação de órgãos no sul do Ceará, explica a diferença entre doação e captação.
Thais Feitosa também esclarece quais os tipos de doações.
Segundo o Banco de Olhos do Ceará, no Cariri, o significativo crescimento na captação deve-se ao maior acesso à informação.
Além do trabalho de conscientização, esse aumento na região caririense é reflexo da expansão nos centros que realizam a captação dos órgãos. Até 2017, apenas o Hospital Regional do Cariri (HRC) realizava o procedimento. Hoje, o processo também é realizado no Hospital São Francisco, aqui no Crato, e nos Hospitais São Vicente de Paula e Santo Antônio, ambos em Barbalha. Além disso, foi implantado, dentro da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) de Juazeiro do Norte, um ponto do Banco de Olhos.
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