Fogo devasta serra em Farias Brito

Em Farias Brito, cidade porta de entrada da região do cariri, um incêndio tem tomado conta da serra do Quincuncá à quatro dias. Moradores estão aflitos e pedem providências de autoridades locais para a contenção do fogo que tem se alastrado cada vez mais, estando próximo da zona urbana da cidade. O fogo teria se alastrado de forma acidental após a tentativa de queima da conhecida ‘’broca de roça’’ de moradores do local, que devido os galhos muito secos e vento forte não conseguiram conter as chamas que se alastraram por toda a serra. Autoridades locais já entraram em contato com Ibama e Corpo de Bombeiros, mais até o presente momento nenhuma dos órgãos responsáveis tomaram as medidas cabíveis para conter as chamas. O pároco da cidade, padre Adalmiran Vasconcelos fala de sua preocupação quanto a preservação da natureza e da responsabilidade dos moradores sobre a conscientização ecológica e manejo correto da terra, “é lamentável pequenos agricultores ainda hoje trabalharem sem a consciência ecológica do manejo correto da terra. E nossa região não dispor de recursos e órgãos eficientes para educar, fiscalizar e punir tais atitudes. Todos perdem, a natureza em sua fauna e flora, a população com a contaminação dos poucos reservatórios de água nessa estiagem e o projeto de desenvolvimento turístico sustentável que estamos implementando no Pontal do Padre Cícero’’, destaca ele. Fogo devasta serra em Farias_ Foto Caririceara.com Brito (2)O fogo tem tomados proporções enormes e já está bem próximo ao complexo religioso do Pontal do Padre Cícero, onde todos os dias 20 de cada mês, são celebradas missas em homenagem ao padim, o que deixa os moradores do local bem mais preocupados com a situação. Na noite desta quarta-feira dia 12 as chamas teriam chegado a alcançar mais de quatro metros de altura segundo moradores. ( COM INFORMAÇÕES DO JORNALISTA AMAURY ALENCAR) Fogo devasta serra em Farias_ Foto Caririceara.com Brito (3)Focos de incêndio estão devastando toda a área de mata nativa da flora e da fauna na serra do quincunca, no município de Farias Brito. tomando grandes proporções visto que o fogo já está atingindo a várias propriedades rurais, se não houver um trabalho de combate as chamas o fogo poderá provocar a matança de animais e atingir várias famílias, que residem na serra. Os, moradores estão com as mãos na cabeça sem saber mas o que fazer, pois eles diariamente estão no local tentando combater as chamas sem exito. O agricultor Pedro Oliveira, afirmou que desde a semana passada esse incêndio, está se intensificando sobre as propriedades provocando uma verdadeira destruição em toda a área da serra do Quincunca. eu, tenho diariamente, tentado com as demais pessoas debelar esses focos mas infelizmente, o fogo está muito alto estamos inclusive temendo que possa haver mortes de animais e até de pessoas que estão residindo próximo as propriedades que estão sendo queimadas pelo fogo, adverte ele enfatizando que se os órgãos como o Ibama, Icmbio e o corpo de bombeiros, não vier para nos ajudar com essa força tarefa poderemos ter prejuízos incalculáveis. O ambientalista Francisco Pereira Oliveira, destaca que o problema vem ocorrendo desde a semana passada, em toda a área da serra do quincunca. ele, disse ainda que já foram feitos vários pedidos ao Corpo de Bombeiros, Ibama e Icmbio para combater esses focos de incêndio porém até agora os órgãos ambientais não tomaram nenhuma providência, e o fogo continua destruindo as propriedades. eu acho que está havendo uma negligencia muito grande por parte desses órgãos ambientais, mesmo porque quando o agricultor queima de maneira indiscriminada uma broca, o Ibama vem é multa, e em casos de incêndio como esse que está acontecendo, esses órgãos competentes nem se quer aparecem para ajudar a comunidade a debelar esses focos, visto que na serra há muitos locais ingrimes em que as pessoas não tem como tentar conter esse fogo, nos estamos com as mãos na cabeça sem saber mas para onde pedir socorro. Se, os focos não forem debelados poderá ocasionar a morte de animais e até de pessoas que residem as margens dessas propriedades, assegura ele. ( com informações do jornalista Amaury Alencar)