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Agência Caririceara.com
Redação
Na noite desta terça-feira (27), a Polícia Militar de Aurora foi acionada para intervir em um episódio de desordem na Rua José dos Santos, 260, no Centro da cidade. Por volta das 20h, o empresário Gabriel Tavares Luna, de 26 anos, acompanhado de seu pai, o prefeito do município, Marcone Tavares de Luna (PT), compareceu ao destacamento da PM para denunciar uma grande manifestação de cunho político-partidário em frente a um bar localizado ao lado de um posto de combustíveis de sua propriedade, conhecido como Posto M2.
De acordo com o empresário, o grupo de manifestantes estava aglomerado na via pública, utilizando motos, carros e aparelhos de som automotivo, o que interferia no funcionamento do posto de combustíveis. A presença do público no local teria impedido a entrada de clientes e veículos para abastecimento, resultando em transtornos e prejuízos ao estabelecimento.
Após a denúncia, uma equipe do Policiamento Ostensivo Geral e do CPRAIO foi deslocada ao local, onde encontrou algumas pessoas ainda presentes no posto de combustíveis. Segundo a PM, a maior parte da multidão já havia saído em carreata, supostamente de cunho político-partidário, pelas ruas da cidade.
Os policiais orientaram os presentes a não interferirem no funcionamento do posto e a evitarem qualquer tipo de embaraço à atividade comercial, ressaltando os riscos de acidentes e explosões devido à alta inflamabilidade do combustível. Os manifestantes que ainda estavam no local atenderam prontamente às instruções.
Pouco tempo depois, um grande número de manifestantes retornou ao local em carros e motos, puxando sons automotivos e entoando músicas de apoio a uma agremiação política. A manifestação, embora pacífica, foi acompanhada de perto pela equipe da Polícia Militar.
O prefeito Marcone Tavares, que estava presente no momento da denúncia, questionou os policiais sobre a existência de alguma comunicação formal da liderança do evento político à PM. Foi informado que, até aquele momento, não havia sido recebida nenhuma comunicação, verbal ou escrita, no destacamento policial.
Os policiais aconselharam o prefeito a documentar a manifestação e, caso se sentisse prejudicado, formalizar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia civil. Além disso, sugeriram que ele acionasse o corpo jurídico de sua coligação político-partidária para representar o caso junto à polícia civil, ao Ministério Público Eleitoral e à Justiça Eleitoral do município.