Vigia encontra meia com R$ 7 mil em Joinville e devolve dinheiro para a dona

Extra online – Foto: Arquivo Pessoal O último domingo foi um dia de trabalho diferente para Mario Petry, de 66 anos, vigia de uma padaria em Joinville, em Santa Catarina. Durante sua ronda noturna, ele viu uma meia rosa largada no chão e se assutou ao ver que havia uma grande quantidade de dinheiro lá dentro: R$ 7.350. Surpreso com a quantia e com medo de entregá-la para a pessoa errada, Petry decidiu guardar a meia em casa até que o dono aparecesse. Três dias depois, na quarta-feira, Dalva de Jesus foi até a padaria para ver as camêras de segurança depois de uma saga pela cidade. A cabeleireira tinha saído no domingo com o dinheiro escondido dentro da bolsa. Ela foi à igreja e depois comprou pão na padaria, mas só deu por falta da meia na segunda-feira. — Fiquei muito chateada, chorei muito e não fui procurar. Na terça pedi muito a Deus para me ajudar a achar esse dinheiro, prometi que daria uma gratificação a quem encontrasse. Na quarta fui à padaria ver as câmeras, mas elas não estavam funcionando, então vi o Mario e fui perguntar para ele se tinha visto alguma coisa — contou Dalva. Desconfiado, Petry fez várias perguntas antes de revelar que tinha encontrado o dinheiro. Questionou Dalva se era muito dinheiro, qual era a cor da meia e onde estava o outro par. Depois de todas as respostas, o vigia se revelou deixando os dois emocionados. — Dinheiro achado não me dá alegria e felicidade porque estaria com o dinheiro dos outros. Eu fico mais contente de ter encontrado a pessoa e com a recompensa de ter devolvido o dinheiro do que ter ficado com ele. É uma mensagem importante para que as pessoas, quando achar alguma coisa tem que devolver para o dono — disse Petry.
Dalva recebendo o dinheiro guardado pelo vigia Foto: Arquivo Pessoal
Dalva recebendo o dinheiro guardado pelo vigia Foto: Arquivo Pessoal
Aliviada de ter recuperado seu dinheiro, Dalva deu R$ 1 mil de recompensa para o vigia. — Esse valor eram os pagamentos de contas do meu salão e as minhas economias. Foi coisa de Deus, ia fazer muita falta. Eu ia ter que fazer um empréstimo para pagar as minhas contas — comemorou Dalva, aliviada.