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Sob polêmica; Câmara de vereadores de Juazeiro do Norte recebe projeto que veda ideologia de gêneros nas escolas

DA AGÊNCIA CARIRICEARA Adriano Duarte Foto: ArtquivoDepois de Crato, A Câmara de Vereadores de Juazeiro do Norte entrou no debate sobre a implantação da ideologia de gênero nas escolas da rede municipal de ensino.O projeto de autoria dos vereadores Damiam de Firmino e Demontier Agra, que versa sobre o impedimento de aplicação de disciplina que trate sobre o tema em escolas do município, deu entrada na Casa na sessão dessa terça-feira, dia 24.e como era de se esperar, não foi tranquilo o início do processo. Um grupo de pessoas esteve presente na sessão solicitando o debate e a manutenção das discursões sobre o tema nas escolas de Juazeiro do Norte.Um dos Autores do Projeto, Ver. Demontier, falou sobre o que ele pensa sobre a implantação da disciplina e porque tenta vetar essa prática nas instituições ligadas a rede pública.“Esse tema é importante, tema tem que tem que ser discutido aqui, porque se a gente não vai discutir vai acontecer algo que as famílias não querem que o povo Juazeiro não quer, então a gente vê essa discussão no Congresso Nacional, diga-se passagem a maioria do congresso nacional é contra esse projeto, teve aqui na cidade do Crato também que a maioria dos vereadores foi contra também, tá fazendo essa discussão aqui para Juazeiro para que se discuta realmente sociedade e vereadores e chegue realmente a um denominador comum e que seja bom para o povo de Juazeiro.Destacou ainda, sob seu ponto de vista, qual o rico que a situação impõe para que não possa ser implantada nas escolas.“O risco é você colocar as criancinhas que não tem discernimento para saber o que é certo ou errado, e não tem discernimento para entender o que seja isso, então isso é um risco que a gente corre e você querer impor certa forma as crianças e uma coisa contra tudo aquilo que a gente viveu até hoje, contra a Biologia, né que é ideologia ela afirma que as pessoas não têm sexualidade, e que a criança nas primeiras idades já deve escolher e decidir sobre isso. Então isso é um risco muito porque criança é para brincar, é para se divertir, Viver o Amor dos pais e das Mães, vive a família, e caso possa acontecer um caso ou outro isso aí é mais na frente na sua adolescência que possa acontecer um fato desse, aí é que descobre, mas não querer Trazer isso para a infância, não é para para dois, três, quatro, cinco, seis anos de idade a criança, que como eu falei não tem que ser mãe para isso e ela ter que passar por esse momento de direito tem que fazer alguma coisa que realmente a gente é contra e a gente vai trabalhar para que seja vetado aqui de Juazeiro esse projeto a ideologia de gênero nas escolas nas séries infantis’’.Para a representante da Frente de Mulheres de Movimento do Cariri, Verônica Izidóro, há uma distorção entre a fala do que são contra e a realidade do que prevê a implantação da ideologia de gênero nas escolas.“Esse projeto vem para nós embora no Crato ontem tenha sido aprovado né a gente fez discussão feita a audiência e tudo, mas toda vez que um projeto como esse ela é proposto dentro de uma casa como essa dita casa do povo a gente fica muito assustado né, a gente sempre trabalha na perspectiva de combater enfrentar as violências, em especial a violência de gênero, a gente entende enquanto movimento social, enquanto movimento de mulheres, que essas violências elas só podem ser combatidas a partir de um processo educativo muito muito aprofundado e muito amplo contemplando todas as diversidades de pessoas que existem na sociedade, quando o projeto ele vem pra barrar as perspectivas da com a construção de uma sociedade mais justa mais igual esem violência a gente fica muito assustado porque nós somos o primeiro mais justa mais igual e sem violência a gente fica muito assustado porque, porque nós somos o primeiro país o Brasil, e o primeiro país em assassinato de travesti e transexuais, e o quarto país em assassinato de mulheres pela condição de gênero então a gente se preparar com esses projetos e a gente sabe que é uma estrutura conservadora que está nesse país se enraizando por todos os estados chegando nas câmaras a gente fica com medo de como é que a gente vai conseguir realmente enfrentar a violência”.Veronica destacou que não há exposição de sexualidade para crianças, mas uma discursão que visa garantir respeito a todos pela sua opção sexual.‘’Essa fala existe vários estudos né você fala ela fala muito fala muito falha de incentivar uma pessoa a ser, a definir sua sexualidade é um discurso muito falho sem vazamento é porque a Constituição da pessoa ela vai te dando dentro do processo individual processo individual, então aos direitos, aos conservadores quando eles jogam isso na sociedade é pra causar medo né, porque não faz medo você ter um filho não esteja no padrão de sexualidade dentro do Brasil, então eles jogam esse discurso do medo de aterrorizar, só que do contrário do que eles pensam eles estão incitando a violência. Nós trabalhamos numa perspectiva de paz, de uma sociedade justa, igual para todas as pessoas homens mulheres, eles e elas de Quais formas forem tenham os mesmos direitos garantidos na lei e na vida”.Com a polemica instalada, o presidente da mesa diretora da Casa, Gledson Bezerra, disponibilizou o espaço para que os defensores da implantação da ideologia de gênero possa debater o assunto na próxima sessão.Há ainda uma expectativa de que ocorra uma audiência pública na Casa legislativa trabalhando o tema para que a situação possa ser votada com maior segurança pelos parlamentares.“É um assunto polêmico inegavelmente, foi dado entrada hoje esse projeto, é a Verônica que faz parte do conselho dos movimentos de mulheres do Cariri pediu espaço na Tribuna de honra da casa provavelmente ela estará aqui na próxima quinta-feira de acordo não foi solicitado juntamente com outro cidadão para ambos usarem o tempo regimentar de até 15 minutos, naturalmente é um tempo muito curto muito pequeno para se discutir a respeito de uma questão polêmica como essa não é, e tão importante já que Versa sobre educação, então Nós provavelmente realizaremos uma audiência pública a partir do que eles também estão solicitando, desde já não formalizar isso na Tribuna para que através de uma audiência pública ouvindo os contrapontos os vereadores tenham subsídios para votar essa matéria que agora que deu entrada ainda vai seguir todo o trâmite”.Com vistas no plano municipal de educação, presidente da mesa falou sobre a legalidade dos legisladores debaterem o tema.‘’ Olha a câmara municipal ela legisla sobre plano Municipal de Educação que tem que tem que estar adequado ao plano estadual e por fim ao plano Federal, existe uma legislação que a Constituição da República e a lei de diretrizes e base da educação ela regulamenta uma série de questões nós temos que ver junto com a comissão de comissão de constituição e justiça a questão da legalidade e da constitucionalidade do projeto apresentado, mas isso aí deve ser discutido com muita calma com a assessoria jurídica da casa para que eles apresentam seus fundamentos’’.A líder classista, Verônica Izidóro, afirmou que a audiência poderá esclarecer muito do projeto e reduzir, o que ela chama de distorções da realidade que está sendo aplicado sobre o tema.“Nós vamos lutar sim por uma audiência pública porque esse é um tema que deve ser debatido, debatido com a sociedade, debatido com pessoas que tem o domínio. Nós temos muitos Mestres e doutores nas universidades que trabalham temas, fizemos isso no Crato e foi um momento riquíssimo de discussão de desconstruir conceitos e reconstruir novas formas de ser e estar no mundo e eu acho que a audiência um caminho democrático, é o caminho legítimo para a gente se colocar um tanto ele quanto nós que somos a favor da Paz e Vida às diversidades’.©Todos direitos reservados a Caririceara.com. O conteúdo não pode ser publicado, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização. Passível de ação judicial com base na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 dos Direitos Autorais.
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