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JUAZEIRO Coordenação de Arte e Cultura articula ações para a realização de circuito junino

“São João nos bairros” deve contemplar apresentações de quadrilhas, grupos da tradição e Banda de Música MunicipalEm mais uma reunião com intuito de definir ações para as festividades do mês de junho em Juazeiro do Norte, a Coordenação de Arte e Cultura reuniu líderes de quadrilhas juninas do Município.O Coordenador de Arte e Cultura, Alemberg Quindins, articula juntamente com os grupos previamente catalogados e que têm participado ativamente das discussões para organização dos festejos deste ano, a realização do “São João nos bairros”, onde estão localizadas as sedes das quadrilhas, com apoio da Gestão Municipal.A ideia é criar um “circuito junino” para o Município de Juazeiro do Norte, que fortaleça a tradição cultural e desenvolva aspectos de natureza social e econômica para as comunidades, envolvendo as famílias dos bairros e permitindo que o comércio local seja movimentado através de ações criativas que circulem durante os festejos. “Dessa forma, podemos fazer com que as pessoas possam ter uma renda extra, comercializando comidas, bebidas típicas e demais produtos que trarão benefícios individuais e a todos da comunidade”, afirma Alemberg Quindins. Para a realização do “São João nos bairros”, a Prefeitura vai disponibilizar ainda a apresentação da Banda Municipal que tocará músicas juninas, além de apresentações de grupos da tradição popular de Juazeiro do Norte.Para melhorar a articulação entre as quadrilhas juninas, a Associação que representa o segmento contará com acompanhamento e apoio da equipe da Coordenadoria de Arte e Cultura, que estará dando o suporte necessário para sua organização e trâmites burocráticos. A ideia é fortalecer os grupos que mantém essa tradição em Juazeiro do Norte, para que possam realizar ações mais consistentes e um planejamento mais eficaz para as festas juninas nos anos seguintes.

Confira o que foi discutido na sessão da Câmara Municipal do Crato desta segunda-feira

DA AGÊNCIA CARIRICEARADavi Salomão com reportagens de Ambrósio SantosFoto: Jota Lopes/CariricearaA Câmara Municipal do Crato voltou a se reunir na manhã desta segunda-feira. Diferente de outros dias, onde as reuniões chegam a durar até duas ou três horas, a sessão de hoje durou aproximadamente uma hora, sendo encerrada às 10 horas e 20 minutos.Durante o Pequeno Expediente, o produtor cultural e jornalista Ronuery Rodrigues, utilizou a Tribuna da casa para divulgar a terceira edição da Mostra Cultural de Dom Quintino, que será realizada nos dias 27 e 28 de maio…No Grande Expediente foram discutidos assuntos relacionados ao Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que segue atendendo a um número reduzido de pacientes. As delações do empresário Joesley Batista que envolvem o presidente da República, Michel Temer (PMDB) e as indicações para a Medalha Elói Teles que segue com as inscrições abertas até o dia primeiro de junho.A Câmara Municipal do Crato volta a se reunir nesta terça-feira, a partir das 8 horas. Às 9 horas o Poder Legislativo promove uma Audiência Pública para discutir temas ligados à Expocrato.©Todos direitos reservados a Caririceara.com. O conteúdo não pode ser publicado, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização. Passível de ação judicial com base na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 dos Direitos Autorais.

Lei estadual reconhece humor do Ceará como patrimônio imaterial

Foto do humorista Tom Cavalcanti e a roupa do personagem João Canabrava  Edwirges Nogueira/Agência BrasilAGÊNCIA BRASILChico Anysio, Renato Aragão e Tom Cavalcante têm em comum o fato de serem humoristas consagrados no Brasil. Não por acaso, os três são nascidos no Ceará, estado onde o humor, por meio de lei estadual sancionada semana passada, passou a ser considerado um bem cultural de natureza imaterial.A esse trio de artistas, segue uma lista extensa de outros nomes do humor cearense, entre eles Falcão, Tiririca, Rossicléa, Adamastor Pitaco e, mais recentemente, Edmilson Filho, que ficou nacionalmente conhecido nos últimos anos ao protagonizar os filmes Cine Holliúdy (2012) e Shaolin do Sertão (2016).A história antiga e recente do humor estão expostas de diversas formas no Museu do Humor, localizado em Fortaleza. “Este é um museu vivo, pois está sempre se renovando. A história do humor nunca acaba”, disse o historiador e humorista Jader Soares, que interpreta o personagem Zebrinha. No escritório do museu, estão peças utilizadas em Cine Holliúdy 2, que só serão expostas após o lançamento do filme.Origem do humorDe sua autoria, o livro Paula Nei: o primeiro humorista brasileiro (2015) afirma que este cearense, natural de Aracati, foi a primeira pessoa a fazer humor no país, especialmente no Rio de Janeiro, para onde se mudou aos 17 anos.Um dos notórios causos contados no livro revela que Nei, então estudante de medicina, respondia uma prova de anatomia. O professor, já sabendo que as respostas não teriam nada a ver com o conteúdo correto, perguntou: “Diga-me, ao menos, senhor Nei, quantos ossos têm o crânio de um homem?” O estudante respondeu: “Não me recordo, professor, mas tenho-os todos aqui na cabeça.”Logo na entrada do museu, uma representação da Praça do Ferreira, com seus bancos, a Coluna da Hora e o Cajueiro da Mentira (que já não existe mais) informam que lá foi um centro efervescente de humor e cultura no começo do século XX.Há também o desenho de um sol alaranjado que reconta o dia em que o povo vaiou a grande estrela, decepcionados com a falta de chuva. O fato ocorreu em 1942 e foi repercutido em 2012, nos 70 anos da história, com um concurso promovido pelo museu, que oferecia um troféu àquele que desse a melhor vaia.Há ainda uma réplica do bode Ioiô, um animal que passeava pela praça e era querido por todos – tanto que os escritores e boêmios que frequentavam o espaço resolveram tornar o bode candidato a vereador.Seu cabo eleitoral era Quintino Cunha, outro precursor do humor cearense, que acolhia o animal em sua casa, no centro de Fortaleza. O bode Ioiô original, empalhado depois de morto, está exposto no Museu do Ceará.Chico AnysioDuas salas expõem a memória de Chico Anysio e de seus 209 personagens, em especial o Professor Raimundo. Uma das salas exibe o jaleco, a peruca e o bigode usado pelo artista nas gravações do programa Escolinha do Professor Raimundo. Em outra está exposta a urna funerária onde as cinzas de Chico foram transportadas.“Chico Anysio dizia que, por conta do sofrimento, o humor era o jeito de o cearense extravasar. Não sei se é isso. Acho que o brasileiro, de forma geral, é muito alegre. O nordestino é muito gaiato e o cearense consegue colocar essa alegria no palco. Todo mundo conta piada no bar, mas, na hora de subir num palco para fazer isso, o cearense é quem melhor faz. Nós influenciamos outros estados”, afirmou Soares.O Museu do Humor funciona de segunda a sábado, entre 13h e20h e conta com um teatro, batizado de Chico Anysio. Semanalmente, nas noites de sexta-feira, o palco é tomado pelas apresentações de diferentes humoristas cearenses.

Marcha da Maconha pede mudança em política de drogas e liberação do consumo

Marcha da Maconha é realizada há dez anos no Recife – Foto Sumaia Villela/Agência Brasil Sumaia Villela/Agência BrasilA Marcha da Maconha saiu às ruas do Recife nesse sábado (20), para protestar contra políticas proibicionistas e criticar o perfil de encarceramento no Brasil. Há dez anos, manifestantes participam da marcha, em defesa da legalização da cannabis sativa, da liberação do consumo e do cultivo da planta em casa.O ato começou na Praça do Derby e seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista rumo ao Recife Antigo, onde, na Rua da Moeda, houve um festival com música ao vivo, que também faz parte da programação da marcha. De acordo com Ingrid Farias, do ColetivoAntiproibicionista de Pernambuco, que organiza o protesto, a política de drogas no país não cumpre o objetivo de tornar a sociedade mais segura. Para ela, ocorre o efeito contrário.“A política de drogas hoje só encarcera as pessoas pobres e negras. O número de encarceramento aumentou bastante nos últimos tempos por causa dessa política. Para nós, é importante mudar o modelo para parar de encarcerar o povo pobre e negro”, defende. Ingrid afirma ainda que este ano a marcha está nas ruas para pedir o fim das políticas proibicionistas, não só de drogas.”A [proibição] do aborto, por exemplo, a política ruralista que impede que a gente possa comer de forma saudável”, lembra.Os participantes carregavam faixas pedindo a descrimininalização e legalização da maconha, tanto para uso medicinal quanto recreativo. Mensagens como “prefiro minha erva à sua tarja preta” e “sua hipocrisia mata gente todo dia” eram expostas em cartazes. Manifestantes também levaram faixas pedindo liberdade para Rafael Braga, flanelinha condenado durante as manifestações de 2013 por ser flagrado portando Pinho Sol. O jovem foi considerado culpado pela Justiça, novamente este ano, por tráfico de drogas – ele portava, na ocasião, 06 gramas de maconha, 9,3 gramas de cocaína e um rojão, segundo a Polícia Militar (PM). Rafael acusa os policiais de plantar as drogas para incriminá-lo.Para o representante do coletivo Muda e do Centro de Prevenção às Dependências (CPD), Roberto Rocha, de 23 anos, o primeiro passo é tirar o estigma da maconha e informar sobre seus reais efeitos e consequências. Ele trabalha como agente redutor de danos no CPD e defende que a substância causa menos problemas que drogas legalizadas e amplamente consumidas pelos brasileiros.“É uma droga de pouquíssimo potencial ofensivo, seja para quem consome ou para a sociedade, se comparada a outras lícitas, como o tabaco e o álcool. É desistigmatizar, antes de tudo, o que é maconha e o que ela representa. E depois pensar em política pública: em descriminalizar, preparar o sistema de saúde para acolher o usuário, legalizar”, argumenta. A legalização, para ele, seria tanto para o cultivo doméstico quanto para a comercialização, desde que a venda fosse regulada de forma a impedir a sua transformação “em um grande negócio para grandes empresas”.Maconha medicinalUm grupo de mães que têm filhos com doenças tratadas com substâncias derivadas da maconha esteve na marcha. Elas também defendem a liberação do cultivo em casa, para que as famílias que preciam dos medicamentos à base da planta não dependam do mercado para o tratamento. Atualmente, cerca de 50 pessoas fazem esse uso em Pernambuco – a maioria, crianças.Ceça Correa é um delas. Seu filho, Manoel, de 6 anos, tem epilepsia refratária, tipo da doença difícil de controlar. Há um ano, a mãe decidiu recorrer ao remédio produzido a partir da maconha, depois que cinco antiepiléticos diferentes não surtiram resultado. “A gente tem visto melhora nas crianças. Cessando crises, aspecto psicomotor melhor, cognição. Eu tive indicação do meu filho usar sonda por apetência, que é falta de fome, e hoje ele voltou a comer. Sem contar que deixou de ter crise epilética, consegue estar mais com a gente e ter mais anos de vida”, diz.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) incluiu a maconha na lista de plantas medicinais no início de maio. Em janeiro, o órgão registrou o primeiro remédio à base da planta no país. Mas essas decisões não descriminalizam o cultivo doméstico, que é a principal reivindicação das mães. “A gente não tem dinheiro para comprar e se for pedir via judicial, não tem mais condição psicológica de ir atrás. E, mesmo assim, seria uma sangria do SUS [Sistema Único de Saúde]. A gente quer conseguir plantar no quintal, sabendo a procedência do solo e de como as plantas estão sendo armazenadas e cultivadas”.AGÊNCIA BRASIL

Josenir Lacerda e Magnólia Araújo farão apresentação na Comunidade do Gesso

DA AGÊNCIA CARIRICEARADavi Salomão com reportagens de Ambrósio SantosFoto: Jota Lopes/CariricearaA comunidade do Gesso receberá neste sábado a partir das 17h30, no Terreiro do Coletivo Camaradas o lançamento de um cordel da poeta Josenir Lacerda, abordando o incentivo a leitura. A obra faz parte do Projeto “Cordel Engajado” do Coletivo Camaradas. Além do lançamento desse trabalho, haverá também a contação da história “A descoberta da Joaninha” que será realizada pela educadora da rede municipal do Crato, Magnólia Araújo.O coordenador do Coletivo Camaradas, Alexandre Lucas destaca o que o público irá prestigiar durante as apresentações…©Todos direitos reservados a Caririceara.com. O conteúdo não pode ser publicado, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização. Passível de ação judicial com base na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 dos Direitos Autorais.

Prefeito do Crato justifica o porquê do reajuste de 2% aos servidores municipais

DA AGÊNCIA CARIRICEARADavi Salomão com reportagens de Ambrósio SantosFoto: DivulgaçãoNa manhã desta sexta-feira, a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais do Crato, Denise Pinheiro, esteve entregando ao prefeito Zé Ailton Brasil a contraproposto dos servidores da educação discutida ontem durante a Assembleia Extraordinária ocorrida no Palácio do Comércio.Segundo Zé Ailton, com a fragilidade do cenário econômico nacional, é inviável conceder um reajuste acima das condições financeiras do município, porém, uma nova proposta será apresentada pela gestão em busca de resolver essa situação…Questionado se o retroativo já viria incluso na proposta, Zé Ailton afirmou o seguinte…©Todos direitos reservados a Caririceara.com. O conteúdo não pode ser publicado, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização. Passível de ação judicial com base na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 dos Direitos Autorais.