Assim como Lula,
vice-presidente fez apelo à comunidade internacional
O vice-presidente Geraldo Alckmin repudiou na noite desta sexta-feira (1º)
o ataque de soldados israelenses na Faixa de Gaza contra
palestinos que aguardavam por ajuda humanitária, resultando em 104 mortes.
Assim como o próprio governo brasileiro , Alckmin criticou a ação e
afirmou que trata-se de uma situação "inconcebível".
"Fiquei absolutamente chocado com a notícia do ataque contra civis
palestinos na Faixa de Gaza, perpetrado por forças militares israelenses, que
vitimou dezenas de pessoas e feriu outras centenas. Obstar o acesso de
indivíduos à ajuda humanitária é inconcebível sob qualquer perspectiva, e abrir
fogo contra civis viola os preceitos mais básicos de humanidade", escreveu
em postagem nas redes sociais. Fazendo coro ao presidente Luiz Inácio Lula da
Siva, Alckmin ainda fez um apelo à comunidade internacional por um cessar-fogo imediato.
"Lutar pela paz, como defende o presidente Lula, não é mais uma opção, mas
um imperativo ético que deve orientar todos os esforços da comunidade
internacional neste momento. É preciso dar o primeiro passo no caminho da paz:
cessar-fogo imediato, libertação dos reféns e entrada de assistência
humanitária".
Mais cedo, Lula propôs que a Comunidade de Estados Latino-Americanos e
Caribenhos (Celac) faça uma moção à Organização das Nações Unidas (ONU)
pelo fim imediato do genocídio de palestinos na Faixa de Gaza, imposto
pelo governo de Israel. Lula discursou durante a reunião de cúpula da Celac, em
Kingstown, em São Vicente de Granadinas.
“A tragédia humanitária em Gaza requer de todos nós a capacidade de dizer um
basta para a punição coletiva que o governo de Israel impõe ao povo palestino.
As pessoas estão morrendo na fila para obter comida. A indiferença da
comunidade internacional é chocante”, disse Lula.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta
sexta-feira planos para um lançamento aéreo militar de alimentos e
suprimentos em Gaza, um dia depois que as mortes de palestinos que faziam fila
para receber ajuda chamaram a atenção para uma catástrofe humanitária que se
desenrola no enclave costeiro.
*Conteúdo
da Agência Brasil