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Padre Cícero: entre a santidade e a política aos 90 anos de morte

FOTO SENADO FEDERAL_DOMÍNIO PÚBLICO
Ainda hoje, sacerdote mobiliza milhares de pessoas a Juazeiro do Norte

Milagres, guerra e política marcaram a vida de Padre Cícero Romão, considerado um dos personagens mais importantes da história do Brasil. Este sábado (20) marca os 90 anos de morte do sacerdote, que ainda hoje mobiliza centenas de milhares de pessoas a Juazeiro do Norte (CE) todos os anos.

Nascido em 1844, no Crato (CE), sertão cearense, Padre Cícero (mais conhecido como Padim Ciço) é considerado santo por uma multidão de devotos e Juazeiro do Norte é tido como um local sagrado.

A cozinheira e costureira Marinez Pereira do Nascimento, de 58 anos, que é mestra de cultura popular, relatou a devoção que tem a Padre Cícero e Maria de Araújo, beata que protagonizou os famosos milagres das hóstias.

“Minhas letras [de músicas de coco] falam muito sobre o Padre Cícero porque, para mim, ele é santo. O Padre Cícero veio para transformar Juazeiro. Ele é um enviado de Deus para a região do Cariri. Se não fosse o Padre Cícero, não existia Juazeiro, não existia romaria. A beata Maria de Araújo, para mim, faz e fez o mesmo papel que Nossa Senhora”, explicou.

A santificação dada pelo povo ao Padre Cícero e a Maria do Araújo tem origem nos chamados milagres das hóstias. Conta-se que as hóstias ministradas pelo Padre viraram sangue na boca da beata Maria de Araújo.

O suposto milagre - rejeitado pela Igreja Católica, que chegou a excomungar o sacerdote e proibir que ele realizasse missas - levou multidões para Juazeiro, criando um dos maiores movimentos populares e religiosos da história do país.
Da religião para política

O historiador e professor Régis Lopes, da Universidade Federal do Ceará (UFC), ressalta que a partir do trabalho religioso, Padre Cícero se tornou um importante político do seu tempo.

“O político é uma consequência do religioso. O prestígio que ele tem em relação aos devotos, às notícias sobre os milagres e toda essa repercussão que vai entrar em choque com a Igreja e em sintonia com essas tradições sertanejas transforma o Padre Cícero em um santo vivo. Então, tudo decorre daí. O prestígio político dele vem daí”, explicou.

O religioso foi prefeito de Juazeiro por sucessivos mandatos, chegando a ocupar o cargo de vice-governador do Ceará.
Visão equivocada

Filho de romeiros, o professor, escritor e memorialista Renato Dantas, de 75 anos, critica a visão que considera equivocada de parte da academia e que intelectuais têm de Juazeiro e dos romeiros, retratados muitas vezes como “fanáticos”.

“Comecei a estudar para saber até que ponto nós poderíamos ser fanáticos ou guardadores de uma memória da religiosidade popular. Cheguei à conclusão de que Juazeiro é o repositório dessa memória e que os romeiros e as romeiras consideram aqui um espaço sagrado”, explicou.

Para o juazeirense, o sonho que Padre Cícero teria tido - no qual Jesus teria orientado ele a “tomar de conta” daquele povo - os milagres das hóstias e a guerra de 1914 do Ceará são os três elementos que constroem essa religiosidade.

“A forma como o Juazeiro foi se construindo nesse local sagrado foi um sonho, um milagre e uma guerra. Para mim, são os três aspectos que consolidam a posição de Padre Cícero no Juazeiro, da compreensão romeira a respeito de Juazeiro”, defendeu Dantas.
Revolta de Juazeiro

Em 1914, ocorreu a chamada Revolta ou Sedição de Juazeiro. O governo do Ceará mandou cercar a cidade na tentativa de desarticular o poder que Padre Cícero exercia na região. A resistência armada popular conseguiu não apenas romper o cerco, mas marchar até Fortaleza e derrubar o então governo local de Franco Rabelo.

“O fato é que Juazeiro só consegue se revoltar por conta da força de atração do Padre Cícero em Juazeiro. Ele chama mesmo as pessoas para defender Juazeiro. Se não houvesse esse prestígio, não teria acontecido nada porque Juazeiro era uma cidade pequena, não tinha como construir um batalhão”, contou o professor Régis Lopes.

Anos antes, em 1911, a atuação de Padre Cícero levou à autonomia política de Juazeiro do Norte, que até então era um distrito do Crato. Apesar do envolvimento político, o historiador Régis Lopes diz que o Padre dedicava seu tempo e energia para questões religiosas, deixando as articulações políticas para o aliado Floro Bartolomeu.

“Para muita gente, o Floro era o prefeito de Juazeiro porque na prática ele era quem fazia mesmo essa articulação. As preocupações do Padre Cícero eram outras. A documentação escrita do Padre Cícero mostra que a vida dele, o gosto dele, era em relação a ser padre da Igreja”, acrescentou o historiador.
Santo popular

Padim Ciço morreu rompido com o Vaticano. Em 2015, a Igreja se reconciliou com o religioso e, em 2022, foi anunciado o início do processo para a sua beatificação. Em outubro de 2023, Padre Cícero foi incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria do Brasil por Lei sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva.

O historiador Régis Lopes, da UFC, defendeu que, do ponto de vista sociológico, Padre Cícero é santo, ainda que não reconhecido oficialmente pelo Vaticano. “Só existe santo se tem devoto. Essa é a lógica básica de qualquer romaria. Tem que ter uma base social que vai construindo essa ideia de santidade”, explicou

*Conteúdo da Agência Brasil


ECA, 34 anos: proteção digital de crianças é principal desafio

FOTO: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL


Especialistas alertam para fiscalização no uso desta nova tecnologia

Criado para garantir direitos e a proteção de pessoas com menos de 18 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) co

mpleta 34 anos hoje (13). O marco legislativo, de 13 de julho de 1990, permitiu avanços importantes nas áreas de educação e de saúde infantil, além da criação de órgãos como os Conselhos Tutelares e as Varas da Infância e Juventude.

Hoje, surgem novos desafios que na década de 1990 eram inexpressivos ou inexistentes. A proteção das crianças e adolescentes no ambiente digital é um deles. Especialistas e autoridades no tema alertam para a necessidade de ampliar as formas de educação, conscientização e fiscalização no uso das novas tecnologias.

“Sem o letramento digital, sem o supervisionamento, à mercê de dinâmicas mercadológicas e em substituição a condições saudáveis de desenvolvimento, o uso inadequado da internet pode se tornar um meio de adoecimento físico e mental significativo. É por reconhecer esse cenário múltiplo que falar de infâncias e juventudes hoje passa necessariamente por um debate sobre o uso consciente de telas e dispositivos, e a violência no ambiente digital, que reorganiza responsabilidades entre governo, sociedade, empresas e famílias”, disse a presidenta do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Marina de Pol Poniwas, em seminário realizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em Brasília, na última quinta-feira.

Renata Escudero, advogada, mestre em direitos humanos e coordenadora do escritório da Human Rights Watch no Brasil, destaca os perigos sobre o uso inadequado de dados digitais de crianças e adolescentes. Um deles é o de alimentar ferramentas de inteligência artificial (IA) que podem, entre outros problemas, gerar imagens e vídeos sexuais falsos.

“A gente deveria olhar melhor para a proteção de dados. Essas tecnologias [como as de IA] avançam em uma velocidade que a legislação muitas vezes não consegue alcançar. É o que a gente está vivendo agora. Elas têm por base a violação dos dados, ao não respeitar a privacidade de crianças e adolescentes. Deveríamos proibir a produção de réplicas digitais não consensuais ou manipulação de imagens de crianças. Quanto mais explícitos e protetivos formos em relação aos dados dos adolescentes na legislação, mais seguras nossas crianças vão estar online”, disse Renata Escudero durante o evento.

O advogado Marcos Ehrhardt Júnior, vice-presidente da Comissão Nacional de Família e Tecnologia do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), concorda que existe um descompasso entre as regulações e o uso das plataformas digitais.

“A velocidade dos avanços tecnológicos e a disseminação do ambiente digital é um desafio em todo o mundo, em especial para o Poder Legislativo. No momento, o Poder Judiciário vem-se valendo de princípios gerais e da interpretação dos operadores jurídicos para enfrentar a crescente demanda de intervenção para proteção de direitos fundamentais no ambiente digital”, disse o advogado ao site do IBDFAM. “Entender o funcionamento das plataformas, tomar ciência dos principais aspectos dos seus termos de uso e buscar informação sobre o marco regulatório de proteção de dados pessoais, inaugurado com o advento da Lei Geral de Proteção de Dados, seria um ótimo começo”.
Resolução do Conanda

No início de abril desse ano, o Conanda publicou um conjunto de normas sobre direitos das crianças e adolescentes em ambiente digital, a Resolução 245/2024. Ela trata do combate à exclusão digital, mas também traz determinações sobre proteção.

O texto dela afirmam que todos os menores de 18 anos devem ter direito de acesso a “tecnologias da informação e comunicação, como redes, conteúdos, serviços e aplicativos digitais disponíveis no ambiente virtual; dispositivos e ambientes conectados; realidade virtual e aumentada; inteligência artificial (IA); robótica; sistemas automatizados, biometria, sistemas algorítmicos e análise de dados.”

A resolução também diz que o Poder Público e a sociedade têm o dever zelar pela liberdade de expressão e pelos direitos de buscar, receber e difundir informação “segura, confiável e íntegra”. É garantida “a proteção contra toda forma de negligência, discriminação, violência, crueldade, opressão e exploração, inclusive contra a exploração comercial.”

O texto considera que “violações de direitos relacionadas aos riscos de conteúdo, contrato, contato e conduta incluem, dentre outros, conteúdos violentos e sexuais, cyber agressão ou cyberbullying, discurso de ódio, assédio, adicção, jogos de azar, exploração e abuso - inclusive sexual e comercial, incitação ao suicídio, à automutilação, publicidade ilegal ou a atividades que estimulem e/ou exponham a risco sua vida ou integridade física.”

Empresas que atuam no ambiente digital são compelidas a encaminhar denúncias de violação dos direitos à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, por meio do Disque 100, e também às autoridades do Sistema de Garantia de Direitos, como conselhos tutelares e autoridades policiais. O não encaminhamento está sujeito às penalidades previstas no ECA.
Notícias falsas

Os ambientes digitais também têm sido propícios para a veiculação de notícias falsas em relação ao ECA. Em entrevista ao programa Viva Maria, apresentado pela jornalista Mara Régia, da EBC a secretária executiva da Coalizão pela Socioeducação, Thaisi Bauer, falou sobre um dos principais tópicos explorados por grupos de desinformação da extrema-direita: jovens infratores e a redução da maioridade penal.

“Existem proposições aí discutindo a possibilidade de realização de plebiscito para reduzir a maioridade penal. Saiu na mídia, na semana passada, que uma parlamentar vai pautar isso antes das eleições. São pautas panfletárias. A gente chamou uma reunião grande com movimentos sociais e entidades, que tratam da defesa da criança e do adolescente, para tentar impedir que retrocessos das garantias presentes no ECA avancem”, diz Thaisi Bauer.
Diversidade de infâncias

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou o lançamento de um novo projeto em comemoração aos 34 aos do ECA. O “Diversidades das Primeiras Infâncias”, que destaca as diferenças entre as infâncias das crianças indígenas, negras, deficientes, de terreiro e em situação de rua. O objetivo é justamente reforçar a garantia de direitos fundamentais de todas as crianças, independentemente de classe social, raça, etnia, religião ou gênero.

O juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Edinaldo César Santos Junior, disse que é fundamental que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, juntamente com a sociedade civil, elaborem políticas públicas específicas que considerem a diversidade das infâncias. Ele citou, nesse sentido, o Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257/2016).

“A lei reconhece a necessidade de considerar as diferenças entre as crianças em seus contextos sociais e culturais, combatendo as desigualdades no acesso aos bens e serviços essenciais para o seu desenvolvimento integral”, disse Edinaldo ao site da CNJ.

No segundo semestre de 2024, a CNJ promoverá as “Semanas das Diversidades nas Primeiras Infâncias” nas cinco regiões do Brasil, com foco específico para uma determinada infância.

“Para cada semana, serão identificados os estados brasileiros que possuem o maior número de crianças, com até seis anos, da diversidade a ser trabalhada, bem como os principais atores, locais e nacionais, que desenvolvem atividades focadas nessa população”, disse a juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Rebeca Mendonça Lima.

*Conteúdo da Agencia Brasil

Cursos de Direito da URCA estão entre os melhores do País

FOTO: ASCOM DA URCA
Os cursos de Direito da Universidade Regional do Cariri (URCA), do Crato, campus São Miguel, e do campus Iguatu, na região Sul do Estado, estão entre os melhores do país, segundo ranking da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Com isso, em mais um ano, a instituição recebe da ordem o Selo OAB Recomenda. Essa foi a 8ª edição do Selo de Qualidade OAB, premiando as instituições de ensino superior que se destacaram nos índices de aprovação no Exame de Ordem ao longo dos últimos três anos.


Há 25 anos divulgando a avaliação dos cursos, a OAB recomenda apenas 10% dos 1.900 cursos de Direito do Brasil. Nessas mais de duas décadas, houve um aumento desses cursos no Brasil de 1.000%, com mais de 700 mil alunos matriculados. Foram contemplados durante a avaliação este ano 198 cursos de Direito das cinco regiões do Brasil.

O Curso de Direito, no campus São Miguel, em Crato, acaba de completar 51 anos, formando profissionais, hoje espalhados por todo o Brasil, nos diversos campos de atuação do segmento. A Faculdade de Direito do Crato passou a ser concretizada em 1968, fazendo parte da Universidade Estadual do Ceará e, por último, consolidando com os demais cursos do Crato, o embrião da Universidade Regional do Cariri – URCA a partir de 1986. O Curso de Direito do campus da URCA, em Iguatu, passa pela avaliação desde que foi criado, sendo contemplado pelo Selo OAB Recomenda durante todos esses anos.

Importante destacar que o Selo de Qualidade é concedido com base nos resultados do Enade – Exame de Ordem e do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, e que seu objetivo é estimular uma formação cidadã dos atores do sistema de Justiça.

Instituído em 1999, o Selo de Qualidade OAB é parte do arsenal de ferramentas utilizadas pelo CFOAB para proteger a qualidade do ensino jurídico no Brasil. A Comissão Especial para Elaboração do Selo OAB, a Comissão Nacional de Educação Jurídica, a Comissão Nacional de Exame de Ordem e a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado estão à frente da iniciativa.

Enade

Na avaliação realizada pelo Enade, ano passado, os cursos de Direito da URCA dos campi São Miguel, em Crato, e Iguatu, receberam nota 4 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. O Enade é uma das ferramentas de avaliação dos cursos superiores no sistema federal de educação superior. Ele é um componente da avaliação que sozinho corresponde a cerca de 55% do CPC – Conceito Preliminar de Curso – uma das modalidades de avaliação do SINAES.




Governo discute baixa adesão a Sistema de Promoção da Igualdade Racial

FOTO: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
Apenas 241 dos 5.570 municípios brasileiros aderiram ao Sinapir


O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva se mostrou surpreso ao ser informado, nesta quarta-feira (3), que apenas 241 dos 5.570 municípios brasileiros aderiram ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), instituído em 2010 e regulamentado três anos depois.

“No informe que eu tenho, está dito que há muita pouca adesão dos municípios. Apenas 241 municípios aderiram. É verdade?”, questionou Lula durante a 3ª Reunião Plenária do Conselho da Federação, colegiado formado por representantes dos governos federal, estadual e municipal que se reuniu esta manhã, no Palácio do Planalto, em Brasília.

“É isso. Infelizmente”, respondeu a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra. Na condição de representante do fórum dos governadores no Conselho da Federação, Fátima tinha acabado de falar sobre a necessidade de uma mobilização nacional para estimular e apoiar mais cidades a aderirem ao sistema criado para organizar e articular as políticas e serviços destinados a contribuir com a superação do racismo no país.

Diante da confirmação da governadora e de membros da equipe de governo presentes ao evento, Lula questionou: “E o que vamos fazer para eles [municípios] aderirem?”.

“Estamos definindo uma ação concreta para podermos ter uma política pública que dê conta de trazer o tema para o debate pela sociedade”, respondeu a governadora potiguar. “O Sinapir já está instituído - e vale ressaltar a dedicação da ministra [da Igualdade Racial] Anielle Franco e de toda sua equipe -, porém, precisa ter capilaridade”, completou Fátima.

Segundo ela, é preciso mobilização para aumentar a adesão. “A proposta é [estimular a] atuação colaborativa entre os governos federal, estadual, distrital e municipais; a promoção de estratégias e ações de mobilização, articulação, colaboração técnica federativa e o apoio técnico para estruturação da política de promoção da igualdade racial nos municípios – apoio a ser oferecido pelo Ministério da Igualdade Racial”, detalhou a governadora.

“Sabemos a dívida que o Brasil tem no que diz respeito ao racismo. Dentre as [ações] políticas que queremos implementar, está levar este debate para dentro das escolas, que não podem fechar os olhos [para a necessidade de uma] educação antirracista”, concluiu a governadora.

Uma reportagem da Agência Brasil, de novembro de 2023, já apontava a baixa adesão dos municípios ao Sinapir. Na ocasião, apenas 195 cidades estavam inscritas no sistema. A matéria apontava outro problema: apenas 18%, ou seja, 1.044 das cidades brasileiras tinham, àquela altura, algum órgão executivo municipal responsável por promover a política de igualdade racial.
Estratégias

O Ministério da Igualdade Racial informou que tem trabalhado formas para aumentar as adesões de municípios ao Sinapir, como a possibilidade de os municípios aderirem de forma consorciada e a formação de agentes da assistência social para dialogar com estados e municípios já aderidos ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). Também está em estudo mecanismos de transferência de recursos para os municípios com regime específico para transferências de recursos da igualdade racial que supere a ausência de um fundo nacional específico.

“Até novembro serão finalizadas as redefinições das regras de adesão para garantir que os estados e municípios tenham retorno do ponto de vista financeiro ao aderir o Sinapir”, diz o Ministério, em nota.

*Conteúdo da Agência Brasil

ANTIFAKE. É falso o texto vinculado às Forças de Segurança em aplicativos de mensagens

Infografia:Ascom SSPDS-CE


A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) vem a público informar que é falso o texto vinculado às Forças de Segurança do Ceará, que circula em aplicativos de mensagens sobre um suposto anúncio do governador do Estado, Elmano de Freitas, que trataria sobre a extinção, neste ano, da promoção requerida dos militares estaduais. A pasta reforça que desde que a Lei de Promoções foi sancionada, em 2015, mais de 30 mil homens e mulheres das Forças de Segurança já foram promovidos.

É importante destacar também que em junho deste ano, o Ceará ganhou reforço financeiro para as Forças de Segurança com a posse e a convocação de novos militares, policiais civis e peritos, além do emprego de novas viaturas para atuarem em áreas estratégicas da Capital e Região Metropolitana.
Infografia:Ascom SSPDS-CE


Por fim, a SSPDS orienta a população a não divulgar mensagens que recebam em redes sociais, nem produzam qualquer conteúdo com informações falsas, pois estas condutas podem ser caracterizadas como contravenções penais e crimes previstos na legislação penal, com penas de detenção e multa. A sociedade pode contribuir com o trabalho policial, repassando informações que auxiliem investigações através do Disque-Denúncia, por meio do número 181. No WhatsApp, o serviço também é oferecido com o número (85) 3101-0181. Por lá, podem ser encaminhadas fotos, vídeos, áudios e mensagens que ajudem o combate à criminalidade. O sigilo e o anonimato são garantidos.

*Conteúdo da Ascom SSPDS --CE

Realidade das pessoas em situação de rua no Cariri Cearense: Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha

FOTO: JOTA LOPES/AGÊNCIA CARIRICEARA.COM


A vida das pessoas em situação de rua é marcada pela precariedade e pela luta diária pela sobrevivência.

Agência Caririceara.com
Redação


A crescente visibilidade das pessoas em situação de rua nas cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, traz à tona uma realidade desafiadora e complexa. A região do Cariri cearense, conhecida por sua importância cultural e religiosa, enfrenta questões sociais que refletem a desigualdade e a exclusão vivida por uma parcela significativa de sua população.

Em Crato, a situação de rua é marcada pela precariedade e pela luta diária por sobrevivência. Muitos dos que se encontram nesta situação enfrentam dificuldades para acessar serviços básicos, como alimentação, higiene e saúde.

Juazeiro do Norte, conhecida como a "Meca Nordestina" devido ao turismo religioso em torno da figura do Padre Cícero, enfrenta uma dualidade. Enquanto milhares de peregrinos visitam a cidade em busca de fé e esperança, muitas pessoas vivem nas ruas em condições desumanas. A visibilidade do problema é mais acentuada nas áreas centrais e próximas aos pontos turísticos.

Barbalha, embora menor em comparação com Crato e Juazeiro do Norte, não está isenta dos desafios relacionados à população em situação de rua.

A situação de rua nas cidades do chamado Crajubra (Crato – Juazeiro do Norte – Barbalha) é resultado de uma combinação de fatores econômicos, sociais e individuais. Desemprego, falta de moradia, problemas de saúde mental e dependência química são alguns dos principais fatores que empurram indivíduos para as ruas. A consequência imediata é a vulnerabilidade extrema, com a exposição a violências, doenças e a uma vida marcada pela incerteza.

Para enfrentar efetivamente esse problema, é fundamental que haja um esforço conjunto entre a sociedade civil, as ONGs e o poder público. Políticas públicas integradas, focadas na prevenção e na reintegração social, são essenciais. Programas de capacitação profissional, acesso a tratamento de saúde mental e dependência química, além da criação de moradias assistidas, podem ser caminhos viáveis para transformar essa realidade.
Conclusão

A situação das pessoas em situação de rua em Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha é um reflexo das desigualdades sociais presentes na região. A sensibilização da sociedade e a implementação de políticas públicas eficazes são passos fundamentais para garantir dignidade e oportunidade a esses cidadãos. É um desafio que exige comprometimento, empatia e ações concretas para mudar a vida de quem vive nas margens da sociedade.

Este conteúdo é um chamado à ação e à reflexão sobre uma problemática que, apesar de visível, muitas vezes é ignorada. O compromisso com a dignidade humana deve ser a base de qualquer sociedade que se pretende justa e inclusiva.

Pombos na Praça Cristo Rei em Crato: Encanto ou Praga Urbana?

 

FOTO: JOTA LOPES/AGÊNCIA CARIRICEARA.COM
Agência Caririceara.com
Redação


A Praça Cristo Rei em Crato, conhecida por sua beleza e ser um ponto de encontro para moradores e visitantes, tem sido palco de preocupações devido à crescente presença de pombos. Enquanto alguns veem essas aves como parte do charme urbano, outros consideram sua proliferação uma questão de saúde pública e higiene. Vamos explorar os diferentes aspectos desse fenômeno.

Para muitos, os pombos na Praça Cristo Rei são uma parte integrante da paisagem urbana, adicionando um toque de naturalidade e vida à área. Suas presenças, muitas vezes associadas a cenas pitorescas, são valorizadas por alguns artistas e fotógrafos locais, que as veem como uma fonte de inspiração.
Assista ao vídeo:
No entanto, a crescente população de pombos também levanta preocupações legítimas. O acúmulo de fezes de pombos pode representar riscos à saúde pública, pois essas aves são conhecidas por serem portadoras de doenças como a salmonelose e a histoplasmose. Além disso, a sujeira resultante das fezes pode tornar a área menos atraente para os frequentadores da praça e prejudicar a infraestrutura urbana.

Diante dessas preocupações, as autoridades municipais não têm sido instigadas a encontrar soluções para o problema. Medidas como a instalação de dispositivos de dissuasão de aves e campanhas de conscientização pública sobre a alimentação inadequada dos pombos não têm sido discutidas como possíveis estratégias para controlar a população de pombos na área.

A opinião da comunidade local sobre esse assunto é diversa e muitas vezes polarizada. Enquanto alguns defendem a proteção dos pombos como parte do ecossistema urbano, outros exigem ações imediatas para mitigar os problemas associados à sua presença.

A questão dos pombos na Praça Cristo Rei em Crato é complexa e multifacetada, envolvendo considerações sobre estética urbana, saúde pública e convivência com a fauna local. Encontrar um equilíbrio entre preservar o charme natural da área e garantir a segurança e a higiene dos frequentadores da praça exigirá um esforço conjunto da comunidade, autoridades municipais e especialistas em vida selvagem.



Alerta de Fraude: Gurgel & Quezado Advocacia identifica golpes envolvendo números de telefone falsos

FOTO: REPRODUÇÃO
Clientes são orientados a evitar transações sensíveis e acessar informações confidenciais apenas por canais oficiais do escritório.

Agência Caririceara.com
Redação


O escritório Gurgel & Quezado Advocacia vem a público informar a detecção de golpes envolvendo números de telefone e WhatsApp falsos, os quais estão se passando por integrantes do escritório. Estes golpistas estão solicitando adiantamentos de pagamentos e informações confidenciais sob falsos pretextos.

Para proteger os clientes, a Gurgel & Quezado Advocacia afirma que todas as medidas legais e de segurança já foram adotadas para investigar e conter essa fraude, inclusive reforçando os sistemas e procedimentos de segurança.

Por precaução, a direção do escritório solicita a todos os clientes que evitem realizar transações sensíveis ou compartilhar informações confidenciais através de canais não oficiais. Os contatos legítimos para assuntos relacionados aos serviços da Gurgel & Quezado Advocacia são:

(88) 9 8851-4047
(88) 9 8853-6048
(88) 3512-3636


A Gurgel & Quezado Advocacia reafirma estar empenhada em resolver essa situação rapidamente e manterá seus clientes informados sobre qualquer novidade.

Oito em cada dez professores já pensaram em desistir da carreira

FOTO: DIVULGAÇÃO/AGÊNCIA BRASIL

Dado é de pesquisa inédita divulgada pelo Instituto Semesp


Oito em cada dez professores da educação básica já pensaram em desistir da carreira. Entre os motivos estão o baixo retorno financeiro, a falta de reconhecimento profissional, a carga horária excessiva e a falta de interesse dos alunos. Os dados são da pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Semesp.

A pesquisa foi realizada entre 18 e 31 de março de 2024, com 444 docentes das redes pública e privada, do ensino infantil ao médio, de todas as regiões do país. Os dados mostram que 79,4% dos professores entrevistados já pensaram em desistir da carreira de docente. Em relação ao futuro profissional, 67,6% se sentem inseguros, desanimados e frustrados.

Entre os principais desafios citados pelos professores estão: falta de valorização e estímulo da carreira (74,8%), falta de disciplina e interesse dos alunos (62,8%), falta de apoio e reconhecimento da sociedade (61,3%) e falta de envolvimento e participação das famílias dos alunos (59%).

Segundo os dados da pesquisa, mais da metade dos respondentes (52,3%) diz já ter passado por algum tipo de violência enquanto desempenhava sua atividade como professor. As violências mais relatadas são agressão verbal (46,2%), intimidação (23,1%) e assédio moral (17,1%). São citados também racismo e injúria racial, violência de gênero e até mesmo ameaças de agressão e de morte. A violência é praticada principalmente por alunos (44,3%), alunos e responsáveis (23%) e funcionários da escola (16,1%).

Apesar disso, a pesquisa mostra que a maioria (53,6%) dos professores da educação básica está satisfeita ou muito satisfeita com a carreira. Os professores apontam como motivos para continuar nas salas de aula, principalmente, o interesse em ensinar e compartilhar conhecimento (59,7%), a satisfação de ver o progresso dos alunos (35,4%) e a própria vocação (30,9%).

“Apesar de todos os problemas é o que eu gosto de fazer e tenho maior capacidade”, diz um dos professores entrevistados, cujo nome não foi revelado. “A paixão pelo processo de ensinar e aprender, contribuindo para a evolução das pessoas”, aponta outro, que também não foi identificado.

Para Lúcia Teixeira, presidente do Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, esses dados são importantes porque mostram o que motiva os professores. “Ele fala da sua vocação. Fala do interesse em ensinar, da satisfação de ver o progresso do aluno. São fatores que estão interligados. Tanto a vocação como o interesse em compartilhar o conhecimento e a satisfação de ver o progresso do aluno. Esse é um dado muito importante em termos do perfil daquele que escolhe ser professor”, destaca
Licenciaturas

A pesquisa Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil faz parte da 14ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, que reúne dados oficiais e coletados pelo Instituto Semesp para traçar o cenário atual do setor educacional no país. Esta edição tem como foco principal Cursos de Licenciaturas: Cenários e Perspectivas.

De acordo com a publicação, o Brasil tem 9,44 milhões de estudantes matriculados no ensino superior. A maioria deles está em instituições privadas (78%). Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, o país deveria ter 33% dos jovens de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior. Até 2022, essa taxa era 18,9%.

Atualmente, 17% dos alunos do ensino superior cursam alguma licenciatura, o que equivale 1,67 milhões de universitários. Pedagogia aparece como 17° curso com mais estudantes nos cursos presenciais diurnos e como o primeiro curso com mais estudantes em ensino a distância (EAD).

Apesar do grande número de estudantes, os dados mostram que as desistências nesses cursos são altas. Cerca de 60% dos estudantes de licenciaturas na rede privada e 40% dos estudantes da rede pública desistem da formação. Entre os mais jovens, apenas 6,6% dos entrevistados pelo Instituto Semesp têm interesse em cursar cursos da área de educação.

“Nós pensamos que é necessário repensar também o modelo de oferta dos cursos de licenciatura, com essa campanha que estamos fazendo para atrair os jovens para os cursos de licenciatura. Os currículos têm que ter mais prática e mais capacitação para esse uso de tecnologia, a necessidade de financiamento das mensalidades, porque a maioria dos que vão para o curso de licenciatura é de uma classe social mais baixa e, por isso, a necessidade de uma bolsa permanência para o aluno não evadir e não precisar trabalhar”, defende Lúcia Teixeira.
Formação a distância

Recentemente, as altas taxas de matrícula em cursos a distância e a preocupação com a qualidade da formação dos estudantes, especialmente dos futuros professores, levaram o Ministério da Educação (MEC) a buscar uma revisão do marco regulatório da modalidade.

Para o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, a formação presencial pode não ser a única solução. Ele defende uma revisão da avaliação dos cursos. Ainda que seja na modalidade a distância, ele ressalta que os cursos de formação de professores preveem uma carga horária presencial, em estágios, por exemplo.

“Eu acho que o que precisa é melhorar a avaliação dessa presencialidade. Se eu tenho obrigatoriedade de estágios e esses estágios não são cumpridos ou são muito ruins, aí eu tenho um problema. Se é ruim e eu só aumento a carga [horária presencial], eu só vou aumentar a ruindade. Então, eu acho que, primeiro, antes de discutir mais carga presencial ou menos carga presencial, não estou falando que a gente defende ou não defende, mas eu acho que é preciso melhorar esse monitoramento do presencial”, diz.

A pesquisa feita com os docentes pelo Instituto Semesp mostra que 50,1% dos respondentes discordam parcial ou totalmente da afirmação de que o ensino a distância não é adequado. Além disso, para 55,7% dos entrevistados, os cursos de licenciatura devem ser ofertados apenas na modalidade presencial.

*Conteúdo da Agência Brasil

Instituto Centec lança primeiro curso gratuito de pilotagem de drone

Foto: Ascom Centec
O Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), por meio do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) Canindé, lançam na próxima segunda-feira(6) as primeiras turmas do Curso Básico de Pilotagem de Drone, o primeiro curso gratuito no segmento.
A formação será realizada na sede do CVT Canindé e será totalmente presencial, com aulas teóricas e práticas, totalizando 160 horas. São ofertadas ao todo 50 vagas, divididas entre as turmas tarde e noite, e as inscrições podem ser feitas na sede do CVT Canindé.

Segundo o pedagogo do Centec, Manoel de Castro Lima Neto, a matriz curricular do curso contempla conhecimento em eletrônica, comunicação e navegação e regulamentações, além de treinamento prático com simulação de voo, operação de sistemas de controle remoto e manutenção básica.

“Com o crescente uso de drone em diversos setores, como agricultura, mapeamento e inspeção de infraestruturas, adquirir habilidades para operar e pilotar drones pode abrir portas para uma variedade de oportunidades de carreira. Essa é uma indústria em crescimento e cada vez mais empresas procuram profissionais qualificados.”

O curso será ministrado pelo professor Wellington Freitas, especialista na captação de imagens aéreas com drones para diferentes finalidades. Ele explica que, atualmente, há grande demanda para o uso de drones para mapeamento de loteamentos e para cobertura de eventos. Devido a essa realidade, o curso vai proporcionar aos formandos uma boa bagagem para esse tipo de atuação profissional.

“O aluno que concluir o curso poderá atuar, por exemplo, com a captura de imagens de loteamento, terrenos, imóveis e terrenos. Ele vai sair sabendo os cuidados básicos, as noções de segurança, o olhar clínico da imagem. Então, tendo interesse, ele poderá partir para uma qualificação em imagens para topografia e mapeamento. Esse é um curso básico, mas não tão básico assim, pois levarei para as turmas a minha experiência de vida como profissional.”

Os CVTs são unidades geridas pelo Instituto Centec, por meio de contrato de gestão com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior.

Serviço:

Inscrições abertas para o Curso Básico de Pilotagem de Drone
Presencialmente no CVT Canindé (Rua Francisca Adenise Cordeiro, 1111, Bela Vista – Canindé – CE
Início das aulas: 6 de maio de 2024
Mais informações: (88) 99911-0129


*Conteúdo da Ascom Centec

Vai fazer o Concurso Unificado? Veja dicas para a última semana

ARTE/EBC


Processo seletivo será realizado no próximo domingo, dia 5 de maio

No próximo domingo (5), será realizado o Concurso Unificado, o maior certame já feito no país. Pela manhã, os candidatos irão fazer a prova objetiva de conhecimento gerais e a redação. No período da tarde, será a vez das provas de conhecimentos específicos para os cargos de nível superior e uma nova rodada de conhecimento gerais para os de nível médio. Os portões dos locais de prova irão abrir às 7h30 e às 13h, respectivamente.

E o que fazer nos últimos dias antes das provas? Estudar mais? Descansar? Não existe uma fórmula padrão, mas o professor Jorge Alonso, especialista em cursos preparatórios para concursos públicos, dá algumas dicas para os candidatos.
O que o candidato pode levar ou não no dia da prova

PODE levar:

- Cartão de confirmação de inscrição, que pode ser impresso na Página do Candidato.

- Documento de identidade original com foto. Não serão aceitas cópias – mesmo que autenticadas. No caso dos documentos digitais, o candidato deverá acessar o aplicativo no momento da identificação, na entrada da sala. O aplicativo deve ser baixado no celular previamente e pode ser acessado mesmo sem internet.

- Caneta preta de material transparente. Recomendação é levar mais de uma caneta.

- Pode levar alimentos em embalagens lacradas e garrafas de água transparentes.

NÃO PODE levar:

- Relógio de qualquer natureza, óculos escuros, chapéu, boné, gorro e protetores auriculares.

- Será fornecido envelopes para os candidatos que precisem guardar itens, como telefones celulares. O aparelho e eventuais alarmes deverão ficar desligados durante toda prova. O candidato só poderá abrir o envelope com seus pertences e ligar o aparelho celular após finalizar a prova e quando já estiver do lado de fora dos locais de exame.

- Não é permitido uso de aparelhos eletrônicos. O candidato será eliminado se for constatado, durante as provas, o porte e/ou o uso de aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, eletrônicos ou não, tais como: agendas eletrônicas, gravadores, pendrive, mp3 player, fones de ouvido, chaves com alarme ou com qualquer outro componente eletrônico, relógios de qualquer natureza, telefones celulares e microcomputadores portáteis.

- Os candidatos não poderão levar o caderno de provas ao final do concurso – em nenhum dos turnos.

*Conteúdo da Agência Brasil


Pombos na Praça Cristo Rei no Centro do Crato: Uma convivência problemática

FOTO: JOTA LOPES/AGÊNCIA CARIRICEARA.COM
 

Agência Caririceara.com
Redação
 

A Praça Cristo Rei, situada na área central do Crato, tem sido alvo de atenção devido a uma presença incomum e persistente: os pombos. Essas aves, conhecidas por sua capacidade de adaptação a ambientes urbanos, estão causando preocupação entre os frequentadores da praça.

Os pombos, atraídos pela abundância de alimentos e pela falta de predadores naturais, multiplicaram-se na Praça Cristo Rei, tornando-se uma presença constante e, para muitos, incômoda. Suas fezes têm se acumulado nos bancos, monumentos e calçadas, causando não só um problema estético, mas também de saúde pública, devido aos riscos de transmissão de doenças.


Assista ao vídeo:


Os comerciantes da região expressaram preocupação com a situação, alegando que os pombos afastam os turistas, sujam as fachadas dos prédios e representam um risco para a saúde, especialmente de crianças e idosos.

A presença excessiva de pombos na Praça Cristo Rei no Centro do Crato representa um desafio multifacetado que requer uma abordagem cuidadosa e coordenada por parte das autoridades e da comunidade local. Encontrar um equilíbrio entre a preservação da vida selvagem urbana e o bem-estar dos cidadãos é essencial para garantir que a praça continue a ser um espaço agradável e seguro para todos.

Número de denúncias de violência contra idosos cresce em 2024

FOTO: TV BRASIL


Entre os abusos, estão maus tratos e violência patrimonial

O vídeo de uma mulher tentando sacar um empréstimo no nome de um idoso morto que ela trazia em uma cadeira de rodas circulou nas redes sociais e na imprensa e causou indignação até mesmo no exterior. Presa, Érika de Souza Vieira Nunes alega que estava tentando buscar o dinheiro para que o tio comprasse uma TV e reformasse a casa, mas a polícia trata o caso como tentativa de fraude porque Paulo Roberto Braga, de 68 anos, já estava morto no momento em que a sobrinha pedia para que ele assinasse.

Independentemente do desfecho do caso, as suspeitas chamam a atenção para a vulnerabilidade de idosos, e especialistas ouvidos pela Agência Brasil descrevem que o cenário no país é de aumento da exploração e agressão a essa população.

Só nos três primeiros meses de 2024 já foram registradas 42.995 denúncias de violações contra pessoas de 60 anos de idade ou mais na Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH). Número bem maior do que os do mesmo período de 2023, com 33.546 registros, e de 2022, com 19.764. Entre os abusos mais comuns este ano, destaques para negligência (17,51%), exposição de risco à saúde (14,68%), tortura psíquica (12,89%), maus tratos (12,20%) e violência patrimonial (5,72%).

E o que leva familiares a agredir ou a explorar os idosos? Cada caso tem particularidades, mas há fatores mais comuns como exaustão do cuidador, falta de preparo, desconhecimento da lei e condições socioeconômicas precárias. É o que explica Sandra Rabello, coordenadora de projetos de extensão do Núcleo de Envelhecimento Humano da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

“As famílias podem cometer esses crimes por falta de conhecimento e de preparo ao cuidar de pessoas fragilizadas. A falta de informação, de divulgação sobre a legislação, traz dificuldades nesse cuidado. As condições de vida, como o desemprego, também favorecem as pessoas a cometerem determinados crimes, como empréstimos consignados, extorsão, pressão sobre os idosos, violência psicológica. Outra questão é a exaustão sobre o cuidado de idosos, fragilizados ou com síndrome demencial. Isso pode prejudicar muito os relacionamentos dentro das famílias”, explica Sandra Rabello.

Para a especialista, é preciso olhar para além dos aspectos e responsabilidades individuais de cada crime. “E entender que há dimensões coletivas na violência contra os idosos, que começam com exclusão e invisibilidade. Falta um olhar mais atento da sociedade e ações mais concretas de órgãos públicos para fiscalizar o cuidado dos idosos”.

“Os idosos tendem a proteger filhos, netos que, às vezes, são dependentes químicos ou estão desempregados. A identificação de abusos pode surgir através da convivência de um profissional com a pessoa idosa, que vai observar os sinais e fazer uma intervenção. Nos casos de exploração, o profissional deve estimular a pessoa idosa a fazer a denúncia ao Ministério Público”, disse Sandra Rabello.

Entendimento semelhante tem Fatima Henriette de Miranda e Silva, presidente da Comissão de Atendimento à Pessoa Idosa da Ordem dos Advogados do Brasil-RJ.

“Para prevenir essas violências, entendo ser necessário investir em educação e conscientização sobre os direitos dos idosos, promover o diálogo e o apoio dentro das famílias, proporcionar serviços de assistência social e psicológica para os idosos em situação de vulnerabilidade”, defende Fatima. “Importante ter campanhas, políticas públicas, com participação de governantes, familiares e toda a sociedade”.

Quando a violência acontece, aqueles que a presenciaram devem buscar os canais apropriados de denúncia. Em muitos casos, uma intervenção inicial é capaz de evitar problemas maiores, disse a advogada.

“Vítimas, familiares ou qualquer pessoa que testemunhe casos de abusos, denuncie imediatamente às autoridades competentes, como delegacias especializadas em proteção do idoso, o Ministério Público ou o Disque 100. Também estão sendo recebidas queixas nas delegacias de bairro”, recomenda Fatima.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reforça que o Disque 100 funciona 24 horas por dia, nos 7 dias da semana e registra denúncias de violações, dissemina informações e orienta a sociedade sobre a política de direitos humanos. O canal pode ser acionado por meio de ligação gratuita, discando 100 em qualquer aparelho telefônico. Pela internet, as denúncias podem ser feitas no site da Ouvidoria, pelo WhatsApp (61) 99611-0100) ou Telegram. O serviço também dispõe de atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras), no site da Ouvidoria.

*Conteúdo da Agência Brasil

 




Cerca de 80% dos inscritos no Concurso Unificado têm de 20 a 44 anos

FOTO: PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL

Na faixa de 25 a 34 anos, mulheres são mais da metade dos candidatos


Jovens e adultos com menos de 45 anos são os mais interessados em conseguir um emprego federal. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou, nesta terça-feira (9), que candidatos com idade entre 20 e 44 anos são 80,3% do total de inscritos no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), mais do que o dobro do que essa faixa de idade representa na composição da população brasileira: 38,72%, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Fundação Cesgranrio, organizadora do Concurso Unificado, também chamado Enem dos Concursos, disponibilizou hoje a distribuição por faixa etária dos mais de 2,144 milhões inscritos, entre pagantes e isentos.

Conforme dados sobre o número de inscrições disponibilizados pela, o grupo mais numeroso de concorrentes desta faixa etária de jovens e adultos é de 25 a 34 anos, com 821.523 inscrições (38,3% do total de candidatos) confirmadas, após o pagamento das inscrições.

No grupo entre 25 e 34 anos, as mulheres são maioria, com 56,3% de inscrições. Os homens somam 43,7% do total. Em números absolutos, são 462.377 mulheres e 359.146 inscritos entre 25 e 34 anos.

O segundo maior grupo de inscritos tem entre 35 e 44 anos: 556.948 candidatos ou 26% do total, percentual que também supera a pirâmide etária do Censo 2022, pois a população de 35 a 44 anos corresponde a 15,87% dos brasileiros.

Em terceiro lugar, está a faixa de candidatos entre 20 e 24 anos: 342.988 candidatos (16% do total). Em seguida, aparecem os inscritos com idade entre 45 e 59 anos, que são 13,8% do total, com quase 300 mil (296.359) candidatos.

O quinto grupo é composto por adolescentes de 15 e 19 anos (4,8% – 342.988 inscrições).

E, se há espaço para os adultos e jovens disputarem as vagas do maior concurso público já realizado no Brasil, há também idosos interessados em passar na prova de 5 de maio, já que os cargos não impõem limite máximo de idade.

Quase 23 mil (22,8 mil) pessoas com idade entre 60 e 69 anos inscreveram-se no certame e representam 1,1% dos candidatos. Candidatos na faixa de 70 a 79 anos representam 0,042% do total. Por fim, cerca de 20 idosos com 80 anos ou mais, representando 0,001% do total, vão disputar o concurso.

Em caso de empate na classificação, um dos critérios adotados para desempate é a idade. Tem preferência o candidato que tiver idade igual ou superior a 60 anos, até o último dia de inscrição.

Candidatos por faixa etária

Blocos

O Concurso Público Nacional Unificado do próximo mês terá provas específicas para oito blocos temáticos para candidatos de níveis de escolaridade superior e médio/técnico. A Fundação Cesgranrio ainda divulgou nesta terça-feira (9) como foi o interesse pelos blocos por faixa etária.

A disputa vaga a vaga será mais acirrada nos blocos temáticos 8 (nível intermediário) e 7, bloco de Gestão Governamental e Administração Pública, que neste último tem a maior parte das vagas destinadas a candidatos com graduação em qualquer área de conhecimento

Entre 20 e 24 anos, a maior parcela de inscrições foi realizada para o bloco temático 8; com 188.501 candidatos, ou 55% do total de inscritos. Nesta mesma faixa etária, a segunda maior quantidade de inscrições foi assinalada para o bloco 7.

Mesmo ranking de preferência no grupo de 25 e 34 anos. A maioria dos candidatos (26,8%) disputará vagas no bloco temático 8 (nível intermediário). Em segundo lugar, 21,6% dos jovens candidatos desse grupo tentam uma vaga do bloco da Gestão Governamental e Administração Pública, o de número 7.

Entre os candidatos com idade entre 35 e 44 anos, as preferências se invertem. Os candidatos do bloco 7 (Gestão Governamental e Administração Pública) são a maioria nesta faixa etária, com 132.162 inscritos (23,7% das inscrições). Em segundo lugar, está o público que optou pelo bloco 8 (Nível Intermediário): 122.815 inscritos, representando 22,1% do total dessa faixa etária.
Blocos

O Concurso Público Nacional Unificado do próximo mês terá provas específicas para oito blocos temáticos para candidatos de níveis de escolaridade superior e médio/técnico. A Fundação Cesgranrio ainda divulgou nesta terça-feira (9) como foi o interesse pelos blocos por faixa etária.

A disputa vaga a vaga será mais acirrada nos blocos temáticos 8 (nível intermediário) e 7, bloco de Gestão Governamental e Administração Pública, que neste último tem a maior parte das vagas destinadas a candidatos com graduação em qualquer área de conhecimento

Entre 20 e 24 anos, a maior parcela de inscrições foi realizada para o bloco temático 8; com 188.501 candidatos, ou 55% do total de inscritos. Nesta mesma faixa etária, a segunda maior quantidade de inscrições foi assinalada para o bloco 7.

Mesmo ranking de preferência no grupo de 25 e 34 anos. A maioria dos candidatos (26,8%) disputará vagas no bloco temático 8 (nível intermediário). Em segundo lugar, 21,6% dos jovens candidatos desse grupo tentam uma vaga do bloco da Gestão Governamental e Administração Pública, o de número 7.

Entre os candidatos com idade entre 35 e 44 anos, as preferências se invertem. Os candidatos do bloco 7 (Gestão Governamental e Administração Pública) são a maioria nesta faixa etária, com 132.162 inscritos (23,7% das inscrições). Em segundo lugar, está o público que optou pelo bloco 8 (Nível Intermediário): 122.815 inscritos, representando 22,1% do total dessa faixa etária.

*Conteúdo da Agência Brasil

Hoje Celebramos o Dia Internacional da Pessoa com Autismo: Uma Chamada à Luta por um Atendimento Educacional de Qualidade

FOTO: UNICEF/ONU


Agência Caririceara.com
Redação


Hoje, 2 de abril, marca o Dia Internacional da Pessoa com Autismo, uma data de reflexão, sensibilização e ação para promover a inclusão e os direitos das pessoas dentro do espectro autista. Este ano, enquanto celebramos a diversidade e os talentos das pessoas com autismo, é imperativo destacar a necessidade urgente de um Atendimento Educacional de Qualidade para essa comunidade.

O Parecer n° 50 do Conselho Nacional de Educação vem como uma luz guia, fornecendo diretrizes fundamentais para garantir que cada indivíduo autista tenha acesso a uma educação que atenda às suas necessidades específicas. Este parecer delineia a importância de práticas inclusivas, adaptações curriculares e formação adequada para os profissionais da educação, tudo com o objetivo de proporcionar um ambiente de aprendizado que seja verdadeiramente inclusivo e capacitador para as pessoas com autismo.

No entanto, apesar dessas orientações claras, ainda enfrentamos desafios significativos na implementação de um Atendimento Educacional de Qualidade para pessoas com autismo em todo o mundo. Muitos ainda enfrentam barreiras de acesso, falta de recursos e discriminação dentro do sistema educacional.

Hoje, renovamos nosso compromisso de não apenas reconhecer os direitos das pessoas com autismo, mas também de agir em prol de sua plena inclusão e participação na sociedade. Isso significa exigir que governos e instituições educacionais ajam de acordo com o Parecer n° 50, investindo em recursos, capacitação e políticas que promovam uma educação verdadeiramente inclusiva.

Portanto, neste Dia Internacional da Pessoa com Autismo, vamos unir nossas vozes em solidariedade e advocacia. Vamos trabalhar juntos para garantir que cada pessoa com autismo tenha acesso a um Atendimento Educacional de Qualidade, capacitando-as a alcançar seu pleno potencial e contribuir de forma significativa para o nosso mundo.

Casamentos entre pessoas do mesmo sexo batem recorde em 2022

FOTO: MARCELLO CASALS JR/AGÊNCIA BRASIL


Registros sobem 19,8% em relação a 2021 e representam 1,1% do total

O número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo realizados em cartórios de registro civil em 2022 cresceu 19,8% em relação a 2021. Com 11 mil registros, esse foi o número mais alto desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) impediu que cartórios se recusassem a celebrar esse tipo de união.


Os dados são das Estatísticas do Registro Civil, divulgadas nesta quarta-feira (27), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maioria dos casamentos de pessoas do mesmo sexo ocorreu entre cônjuges femininos (60,2%).

Apesar do crescimento, o casamento civil de pessoas do mesmo sexo representou apenas 1,1% do total de 970 mil dos casamentos anotados no país em 2022, um aumento de 4% em relação a 2021.

O número total de casamentos no país apresentou tendência de queda de 2015 a 2020, com a menor quantidade de registros em 2020, devido à pandemia de covid-19. Mas, mesmo com os crescimentos em 2021 e 2022, a pesquisadora do IBGE Klívia Brayner ressalta que os números ainda não superaram a média dos cinco anos antes da pandemia (2015 a 2019).

"No período anterior à pandemia, a gente tinha uma média de mais de 1 milhão de casamentos. Em 2022, a gente não conseguiu atingir esse número", afirma Klívia.

O IBGE também percebeu que tem havido aumento na idade dos cônjuges. Em 2000, apenas 6,3% das mulheres que se casaram tinham 40 anos ou mais, percentual que passou para 24,1% em 2022. Entre os homens, o número subiu de 10,2% para 30,4% no mesmo período.

"As mulheres estão casando [com idade] em torno de 29 anos e os homens, em torno de 31. E os casamentos em que um dos cônjuges é divorciado ou viúvo já representam 30% dos casamentos civis realizados", destaca a pesquisadora.

Divórcios

Foram contabilizados, em 2022, 420 mil divórcios concedidos em primeira instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, ou seja, 8,6% a mais do que em 2021 (386,8 mil). Em média, os homens se divorciaram em idades mais avançadas (44 anos) que as mulheres (41).

"Os casamentos dissolvidos com menos de dez anos de duração são 49%. O tempo médio de duração dos casamentos ficou em torno de 13 anos", acentua Klívia. Em 2016, a média de duração era de 16 anos.

Os divórcios judiciais concedidos em primeira instância responderam por 81,1% dos divórcios do país em 2022. A maior proporção desse tipo de dissolução do casamento, em 2022, ocorreu entre as famílias constituídas somente com filhos com menos de 18 anos (47%).

Desde 2014, por conta de mudanças na legislação, a guarda compartilhada tem crescido como opção para a responsabilidade dos pais divorciados em relação aos filhos menores de idade. Em 2014, essa alternativa respondia por apenas 7,5% dos casos. Em 2022, passou para 37,8% do total.

As mulheres continuam sendo as principais responsáveis pela guarda dos filhos menores, mas em proporção cada vez menor. Eram 85,1% em 2014 e passaram a ser 50,3%.

Os homens como responsáveis dos filhos no pós-divórcio eram 5,5% em 2014, percentual que caiu para 3,3% em 2022.

*
Conteúdo da Agência Brasil




Moradores de Rua em Crato: Uma análise do problema social e possíveis soluções

Foto: Jota Lopes/Agência Caririceara.com

Agência Caririceara.com
Redação


Os moradores de rua representam uma das faces mais visíveis e trágicas dos problemas sociais em Crato, como em muitas outras cidades do Brasil e do mundo. Essas pessoas enfrentam uma série de desafios que vão desde a falta de moradia adequada até questões relacionadas à saúde, segurança e inclusão social. Neste texto, examinaremos de forma mais detalhada a situação dos moradores de rua em Crato, suas causas subjacentes e algumas possíveis soluções para abordar esse problema complexo.

Situação dos Moradores de Rua em Crato: Em Crato, como em muitas outras cidades brasileiras, os moradores de rua enfrentam condições extremamente difíceis. Muitos deles vivem em situações precárias, sem acesso adequado a abrigo, alimentação e cuidados básicos de saúde. A falta de políticas públicas eficazes para lidar com essa população vulnerável contribui para a perpetuação desse ciclo de pobreza e exclusão social.

Causas Subjacentes: Diversos fatores contribuem para o aumento do número de moradores de rua em Crato. Entre eles, destacam-se a desigualdade econômica, o desemprego, a falta de acesso à educação e saúde, os problemas relacionados ao abuso de substâncias e questões familiares disfuncionais. Além disso, crises econômicas e políticas podem agravar ainda mais essa situação, empurrando mais pessoas para as ruas em busca de sobrevivência.

Possíveis Soluções: Abordar o problema dos moradores de rua em Crato requer uma abordagem multifacetada que envolva políticas públicas, ações sociais e colaborações entre diferentes setores da sociedade. Algumas medidas que poderiam ser consideradas incluem:

Ampliação de abrigos e centros de acolhimento: Investir na criação de mais abrigos e centros de acolhimento que ofereçam não apenas abrigo, mas também serviços como alimentação, assistência médica, psicológica e apoio social.

Integração social e capacitação profissional: Implementar programas que visem a reintegração social e profissional dos moradores de rua, oferecendo oportunidades de capacitação, treinamento profissional e acesso ao mercado de trabalho.

Atenção à saúde mental e vícios: Desenvolver políticas específicas para lidar com questões de saúde mental e dependência química entre os moradores de rua, garantindo o acesso a tratamentos adequados e apoio psicossocial.

Fortalecimento da rede de assistência social: Reforçar a rede de assistência social em Crato, promovendo a integração entre os serviços públicos, organizações não governamentais e a comunidade local para garantir um suporte eficaz aos moradores de rua.


A questão dos moradores de rua em Crato é um problema social complexo que exige uma resposta coordenada e abrangente por parte das autoridades locais, da sociedade civil e de outras partes interessadas. Ao abordar as causas subjacentes e implementar medidas concretas para fornecer suporte e oportunidades aos moradores de rua, é possível trabalhar em direção a uma cidade mais inclusiva e justa para todos os seus habitantes 

Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 3

Foto: Roberta Aline/MDS

Neste mês, programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,89 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,15 bilhões.

A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (19) a parcela de março do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 679,23. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,89 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,15 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 270 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 100 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, 3,21 milhões de famílias foram incluídas no programa desde março do ano passado. Segundo a pasta, isso se deve à estratégia de busca ativa.

Regra de proteção

Cerca de 602 mil famílias estão na regra de proteção em março. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,49.


Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

*Conteúdo da Agência Brasil

Governo expandirá rede federal de ensino, com 100 novos campi

Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil


Quase 4 em cada 10 institutos ficarão no Nordeste


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta terça-feira (12), o plano de expansão da rede federal de ensino técnico, com a criação de 100 novos campi de institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) pelo país. A iniciativa alcançará todas as unidades da federação e vai gerar 140 mil novas vagas, a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio.

A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica foi anunciada por Lula em dezembro de 2023, durante sua participação na Conferência Nacional de Juventude. Os institutos federais são instituições especializadas na educação profissional e tecnológica, oferecendo também educação básica e superior. Os cursos são gratuitos.

O objetivo do governo é aumentar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica e criar oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis.

“É com base no investimento na educação que a gente pode ter a certeza de que esse país vai chegar a ser um país de primeiro mundo, um país desenvolvido, um país de uma sociedade composta pela grande maioria de gente de classe média. Porque nós não fizemos opção para ser pobre. Aliás, ninguém gosta de ser pobre, ninguém gosta de se vestir mal, ninguém gosta de comer mal, ninguém gosta de morar mal, ou seja, todos nós nascemos para ter acesso a tudo aquilo que a gente produz”, disse Lula, durante a cerimônia no Palácio do Planalto.

“Então, quando a gente fala em investimento em educação é porque uma profissão dá a um homem e a uma mulher um estado de cidadania que sem educação a gente não conquista”, acrescentou o presidente, destacando ainda a importância da formação profissional para as mulheres, especialmente aquelas que vivem em contexto de violência doméstica.

“A coisa mais importante na educação é que, a mulher tendo uma profissão, ela vai ter um espaço de disputar trabalho no mercado, fora de casa. Porque a mulher não nasceu só para fazer trabalho doméstico, a mulher nasceu para fazer o que ela quiser fazer e trabalhar fora de casa é uma oportunidade”, disse Lula. “Quando a mulher tem uma profissão, quando ela tem um salário e pode custear a vida dela, ela não vai viver com nenhum homem que não goste dela, ela não vai viver por necessidade, por dependência”, ressaltou o presidente.

Serão investidos R$ 3,9 bilhões em obras nos institutos federais, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desse total, R$ 2,5 bilhões são para instalação de novos campi e R$ 1,4 bilhão para melhorias em unidades já existentes, como a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.

O ministro da Educação, Camilo Santana, explicou os critérios de escolha dos municípios que serão atendidos com os novos campi. “Primeiro, olhar para os vazios demográficos, olhar a proporção de matrícula de ensino técnico ofertado também em cada estado e olhar o número de institutos por população em cada estado”, disse.
Rede federal

O Nordeste é a região que receberá o maior número de novos IFs: serão 38 campi nos nove estados. O Sudeste aparece na sequência com 27 novos campi, seguido da Região Sul, com 13; do Norte, com 12; e do Centro-Oeste, com dez. Entre os estados, São Paulo é o mais beneficiado, com 12 novos campi. Minas Gerais e Bahia terão oito unidades, cada. Na sequência, aparecem Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro, com seis, cada, e Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, cada um com cinco.

Os institutos federais têm como obrigatoriedade legal garantir um mínimo de 50% de suas vagas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada, ou seja, junto ao ensino médio. Mas, segundo Camilo Santana, está sendo pactuado com os reitores que as novas unidades tenham 80% das matrículas de ensino técnico profissionalizante.

“Nós não queremos perder nenhum jovem no ensino médio brasileiro. A escola é a porta para o futuro melhor, a educação transforma vidas, a educação é o grande caminho para transformar uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais humana, mais fraterna. E é isso que nós precisamos”, ressaltou o ministro.

De acordo com o governo, até 2002, o Brasil tinha 140 escolas técnicas. Em 2008, em seu segundo mandato, Lula sancionou a Lei nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou 38 institutos federais.

A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é formada pelos IFs, por dois centros federais de Educação Tecnológica (Cefets), escolas técnicas vinculadas às universidades federais, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná e pelo Colégio Pedro II. Cada uma destas instituições é composta por campi que atuam como unidades descentralizadas de ensino, dessa forma, o ensino dos IFs chega a mais locais.

Atualmente, a rede possui 682 unidades e mais de 1,5 milhão de matrículas. Com os novos 100 campi, passará a contar com 782 unidades, sendo 702 campi de IFs.

Confira lista completa dos 100 novos campi:

Unidade da FederaçãoNovos campiMunicípios
REGIÃO NORDESTE
Bahia 8Santo Estevão, Ribeira do Pombal, Itabuna, Macaúbas, Poções, Salvador, Ruy Barbosa e Remanso
Pernambuco 6Goiana, Santa Cruz do Capibaribe, Recife, Araripina, Águas Belas e Bezerros
Ceará  6Fortaleza (2), Cascavel, Mauriti, Campos Sales e Lavras de Mangabeira
Maranhão 4  Chapadinha, Colinas, Balsas e Amarante do Maranhão
Paraíba 3Mamanguape, Sapé e Queimadas
Rio Grande do Norte 3Touros, São Miguel e Umarizal
Piauí 3Barras, Esperantina e Altos
Alagoas 3 Girau do Ponciano, Mata Grande e Maceió
Sergipe 2Japaratuba e Aracaju
REGIÃO SUL 
Paraná 5Maringá, Araucária, Cianorte, Cambé e Toledo
Rio Grande do Sul 5Caçapava do Sul, São Luiz Gonzaga, São Leopoldo, Porto Alegre e Gramado
Santa Catarina 3Tijucas, Campos Novos e Mafra
REGIÃO SUDESTE
São Paulo 12São Paulo (Jardim Ângela e Cidade Tiradentes), Osasco, Santos, Diadema, Ribeirão Preto, Sumaré, Franco da Rocha, Cotia, Carapicuíba, São Vicente e Mauá
Minas Gerais 8João Monlevade, Itajubá, Sete Lagoas, Caratinga, São João Nepomuceno, Belo Horizonte, Minas Novas e Bom Despacho
Rio de Janeiro 6Rio de Janeiro (Cidade de Deus e Complexo do Alemão), Magé, Belford Roxo, Teresópolis e São Gonçalo
Espírito Santo 1Muniz Freire
REGIÃO NORTE
Pará 5Barcarena, Redenção, Tailândia, Alenquer e Viseu
Amazonas 2Santo Antônio do Içá e Manicoré
Rondônia 1Butiritis
Tocantins 1Tocantinópolis
Acre 1Feijó
Amapá 1Tartarugalzinho
Roraima 1 Rorainópolis
REGIÃO CENTRO-OESTE
Goiás 3Cavalcante, Porangatu e Quirinópolis
Mato Grosso 3 Água Boa, Colniza e Canarana
Distrito Federal 2 Sol Nascente e Sobradinho
Mato Grosso do Sul 2 Paranaíba e Amambaí

Fonte: Ministério da Educação


*Conteúdo da Agência Brasil