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Destinação do imposto de renda financia projeto de diagnóstico precoce do câncer em crianças, adolescentes e idosos


Hospital São Vicente de Paulo de Barbalha. Foto: Jota Lopes/Agência Caririceara.com


Destinar parte do imposto de renda para projetos sociais é uma forma legal e segura de incentivar a proteção às crianças, adolescentes e idosos. A campanha deste ano terá início em 15 de março, e a destinação pode ser realizada pelo programa da Receita Federal. 


O Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, reconhecido como instituição filantrópica e referência em oncologia, promove ações de diagnóstico precoce por meio do projeto social "Conectados pela Cura", viabilizadas pela captação de doações e pela destinação do imposto de renda. Criado para intensificar a política de cuidado integral ao paciente oncológico, o projeto busca conectar todos os elos que representam a luta contra um tipo específico de câncer.


Ao destinar o seu imposto você ajuda na continuidade dessas ações de rastreamento, capacitação e campanhas para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil e na realização de pesquisas de prevenção do câncer em idosos. 


É possível realizar a doação diretamente para os fundos especiais e projetos aprovados pelos órgãos competentes ou doar no momento da entrega da Declaração de Imposto de Renda. Neste caso, é possível destinar até 3% do imposto para os fundos de proteção às crianças e adolescentes, e mais 3% para os fundos de proteção aos idosos. É importante destacar que esses valores são deduzidos do imposto devido, sem representar um custo adicional. Os contribuintes que realizarem essa destinação receberão benefícios fiscais; contudo, é necessário enviar os comprovantes de pagamento do DARF para a instituição escolhida.


*Ascom do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo

Dez estados já iniciaram a vacinação contra a dengue em crianças


Foto: Fábio Rodrigues – Pozzebom/Agência Brasil


Doses já foram entregues em 315 municípios

A vacinação contra a dengue já começou nos dez estados selecionados pelo Ministério da Saúde para receberem o lote inicial de 712 mil doses. Segundo a pasta, todas as doses já foram entregues para 315 municípios.

Nesta semana, a vacinação foi iniciada em diversos municípios do estado de São Paulo além de Manaus (AM), João Pessoa (PB) e Natal (RN).

A imunização também já havia começado na semana passada no Distrito Federal e em Goiás, duas das regiões com maiores índices de contaminação, e também nas capitais Campo Grande (MS), Salvador (BA), São Luís (MA) e Rio Branco (AC).

O Ministério da Saúde selecionou dez estados para dar início à imunização de crianças de 10 a 11 anos. A previsão é que as demais cidades do total de 521 municípios selecionados recebam as doses até a primeira quinzena de março.

Manaus (AM) iniciou a vacinação contra a dengue nesta quinta-feira (22) para crianças de 10 e 11 anos de idade, com a oferta do imunizante em 171 salas de vacina. O município recebeu um primeiro lote do Ministério da Saúde, com 65 mil doses da vacina Qdenga.

Em João Pessoa (PB), a vacinação contra a dengue em crianças e adolescentes entre 10 a 14 anos começou na última segunda-feira (19). Outros municípios da região metropolitana, como Cabedelo, Santa Rita, Bayeux, Conde também já iniciaram a vacinação

Em Natal (RN), a vacinação contra a dengue também foi iniciada na última segunda-feira (19). A vacinação acontece de forma escalonada em oito unidades de referência distribuídas nos cinco distritos sanitários da cidade.

No estado de São Paulo, a vacinação começou na última terça-feira (20), no município de Itaquaquecetuba. A aplicação também já teve início em Guarulhos, Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Mogi das Cruzes, Santa Isabel e Suzano.
Rio de Janeiro

Apesar de não estar na lista dos primeiros estados a receberem a vacina, o Rio de Janeiro recebeu do Ministério da Saúde o primeiro lote de vacinas contra a dengue nesta quinta-feira (22). A data do início da vacinação ainda não foi divulgada pelo governo.

Serão 231.928 doses que serão enviadas à Central Geral de Armazenamento da Saúde do estado. O público-alvo são adolescentes de 10 a 14 anos, da Região Metropolitana I, que inclui a capital e municípios da Baixada Fluminense.

Ontem (21), o governo do estado decretou epidemia de dengue no território fluminense, devido ao crescimento do número de casos da doença.

 

*Conteúdo da Agência Brasil



Especialistas explicam transtornos mentais causados pelo álcool; droga é lícita, mas pode causar dependência


Pacientes do HSM são atendidos por equipe multidisciplinar para tratar dependência de álcool. Foto: Brauliana Barbosa/HSM 

 “Eu bebia quase todos os dias, ficava irritado, sem paciência, com pouca memória, percebi que estava piorando cada dia mais”. O relato é do jardineiro F.A.S, de 58 anos, que realiza tratamento contra o alcoolismo no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), da rede da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), há cinco meses. Ele revela que buscou o serviço por sentir que não podia mais continuar como estava. “Minha família também me pressionou para buscar ajuda e isso foi muito importante ter acontecido, pois eu não conseguia mais parar de beber sozinho”, diz.

Apesar de o álcool ser lícito no Brasil e presente em grande parte do dia a dia da população, com consumo relacionado, geralmente, a momentos de diversão, como confraternizações, eventos e festas, seu uso em excesso pode se transformar em um grande problema social e de saúde. Na emergência do HSM, 962 pacientes foram atendidos, em 2023, com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool.

De acordo com o psiquiatra da unidade, Helder Gomes, há riscos que podem trazer sintomas clínicos ou psiquiátricos, pois a substância é relacionada à dependência. “Para as pessoas que bebem há anos, em quantidades cada vez maiores, podemos encontrar uma síndrome de abstinência ao reduzir a quantidade ou interromper o uso, com sintomas como irritabilidade, inquietação, tremores e ansiedade”, explica.

O especialista alerta para os cuidados com um possível quadro de intoxicação ou coma alcoólico que pode trazer risco de morte. “O álcool pode ser consumido de forma recreativa e social, mas há um limite e é importante ter consciência disso. Para homens, é bem estabelecido um padrão de uso abusivo, que envolve um consumo de mais de cinco doses de destilado ou cinco latas de cerveja, por exemplo. Para as mulheres é estabelecido um limite acima de quatro doses de destilado ou quatro latas de cerveja. Acima disso, aumenta a possibilidade de eventos adversos tanto clínicos quanto psiquiátricos”, diz.

Transtornos relacionados ao uso de álcool

O psiquiatra relata que a dependência de álcool pode estar relacionada a patologias psiquiátricas como depressão e ansiedade, que são os quadros psiquiátricos mais comuns. “Muitas pessoas com transtornos psiquiátricos acabam usando o álcool como refúgio e alívio de angústias internas. É bem estabelecido nos estudos que pacientes que são dependentes de álcool têm uma maior taxa de problemas psiquiátricos e clínicos. Chama a atenção quando percebemos que uma parcela significativa das tentativas de suicídio ocorre quando a pessoa está sob o efeito de álcool. Além disso, há uma criminalidade associada”, observa.

Segundo o médico, a pessoa com transtorno relacionado ao uso de bebida alcoólica pode apresentar síndrome de abstinência, dependência e uso abusivo. “Temos medicamentos que auxiliam o paciente que passa por um período de abstinência, para que os sintomas sejam mais brandos. Temos também medicamentos que diminuem o desejo do consumo de álcool. Portanto, se você é um paciente que tem dificuldade de abandonar o álcool que se encontra nessa situação listada, procure um atendimento tanto de um psiquiatra quanto de um psicólogo”, recomenda Gomes.

Onde buscar ajuda

No HSM, dois serviços especializados acolhem e acompanham dependentes químicos. Um deles é a Unidade de Desintoxicação, que atende pessoas que desejam, de forma voluntária, tratar a dependência de álcool e de outras drogas. Ao dar entrada no hospital, o paciente é acolhido pela equipe de Enfermagem e recebe a orientação de não fumar e de conviver pacificamente durante a internação inicial, de 15 dias. A assistência é realizada por psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. O tratamento inclui uso de medicamentos e psicoterapia, além de rodas de conversa, leituras, reflexões, terapias em grupo e individuais.

O outro serviço é o Hospital-Dia – Elo de Vida, no qual, após a desintoxicação, o paciente é reabilitado em termos de interação social para evitar o contato com as substâncias. No Elo de Vida, o paciente pode seguir com o tratamento dando continuidade ao processo da abstinência após a desintoxicação, possibilitando mudanças de hábitos a partir de um projeto de vida sem o uso de substâncias psicoativas. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

O jardineiro F.A.S comemora a mudança de vida que se iniciou com a adesão ao tratamento. “Fiquei internado 15 dias na Unidade de Desintoxicação e depois fui acolhido pelo Elo de Vida, onde estou prestes a receber alta. Já me sinto um novo homem, com muitos sonhos e projetos a conquistar”, diz.

No serviço, os pacientes aprendem a manter a abstinência e a conviver com os colegas por meio de atividades cognitivas e sociais. O psiquiatra do Elo de Vida, Arão Zvi Pliacekos, alerta para a importância de evitar ações ou situações que possibilitem o uso das substâncias relacionadas ao vício. “É necessário evitar qualquer gatilho para não estimular uma cronicidade do hábito, além de estabelecer uma troca de diálogo e uma compreensão de que é necessário encerrar o uso dessa droga”, ressalta.

O período de tratamento no Hospital-Dia – Elo de Vida dura, em média, cinco meses, podendo ser prorrogado por decisão da equipe. Ao fim deste período, se houver necessidade, o paciente é encaminhado para acompanhamento ambulatorial ou para os grupos de mútua ajuda, como Alcoólicos Anônimos (AA) ou Narcóticos Anônimos (NA).

Serviço:

Emergência 24h
Unidade de Desintoxicação e Hospital-Dia – Elo de Vida
Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto
Rua Vicente Nobre de Macedo, S/N – Messejana – Fortaleza – CE
Contato: (85) 3101-4348

*Conteúdo da  Ascom HSM 


Hospital Geral de Fortaleza realiza primeiro simpósio sobre doenças raras



Foto: Ascom HGF

A iniciativa é uma parceria entre os serviços de Neurologia e Clínica Médica do hospital

O Hospital Geral de Fortaleza (HGF), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), realiza, no próximo dia 28 de fevereiro, a primeira edição do Simpósio de Doenças Raras da unidade. Aberto ao público de profissionais de saúde, o evento tem como objetivo elucidar informações sobre patologias raras tratadas no hospital e apresentar protocolos institucionais de conduta.
Certificação

O termo “doença rara” se refere a patologias que afetam menos de 65 pessoas a cada 100 mil. Em março de 2023, o HGF foi certificado como Centro de Atenção Especializada em Doenças Raras pelo Ministério da Saúde. A resolução garante suporte financeiro a equipamentos de saúde que atendem doenças raras. Atualmente, 35 instituições são beneficiadas em todo o País. No Ceará, também são certificados o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), da Rede Sesa, e o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), equipamento federal.

Como unidade referência em alta complexidade, o HGF, historicamente, já atende diversas doenças raras em suas especialidades médicas. “A única diferença é que agora podemos ter um suporte maior para focar nessa linha de cuidado. É o que chamamos de financiamento de ação estratégica, uma das políticas que o Ministério da Saúde vem investindo nos últimos anos”, ressalta Milena Pitombeira, neurologista do HGF.

“Isso possibilita a melhora do atendimento, inclusive com a ampliação da equipe multiprofissional, que vai poder atender o paciente de forma mais integral”, acrescenta o médico clínico do HGF Eberson Cruz.
Pacientes neurológicos

Atualmente, três ambulatórios do serviço de Neurologia já oferecem acompanhamento ambulatorial com equipe multiprofissional. São os ambulatórios de doenças desmielinizantes do sistema nervoso central, distúrbios do movimento e doenças neuromusculares. Apenas o serviço de Neurologia do HGF atende, de forma regular, cerca de mil pacientes com doenças raras, anualmente. Os pacientes são encaminhados via Central de Regulação.

A primeira aquisição do hospital com o apoio da política do MS é a contratação de uma médica geneticista. A intenção é poder atender de forma integral as doenças raras de todas as subespecialidades da unidade.

“O evento, portanto, vem com o objetivo de apresentar a todos os profissionais do HGF a política de um Centro de Atenção Especializada em Doenças Raras, o papel da geneticista no cotidiano da unidade e os fluxos das doenças que já tratamos. Isso vai possibilitar que a gente receba os pacientes de forma mais assertiva para o diagnóstico e tratamento”, pontua Pitombeira.

Com apoio educacional da Universidade de Fortaleza (Unifor), o Simpósio de Doenças Raras do Hospital Geral de Fortaleza acontece no Auditório Principal do HGF, no próximo dia 28 de fevereiro.
Serviço

Simpósio de Doenças Raras do Hospital Geral de Fortaleza
28 de fevereiro de 2024
8h às 17h
Público-alvo: Profissionais de saúde
Clique aqui para se inscrever

* Ascom HGF


Juazeiro do Norte é 1° lugar no Nordeste no Previne Brasil


Foto: Ascom da PMJN

Juazeiro do Norte é destaque no ranking das cidades brasileiras com melhor desempenho no Previne Brasil.Com nota 9.19, o município é o 1° lugar no Nordeste, entre as cidades acima de 250 mil habitantes.

Com 80 equipes de Estratégia de Saúde da Família avaliadas, é o 4° quadrimestre seguido que a cidade se mantém com o índice acima de 9. Em nível nacional, Juazeiro figura em 4° lugar, utilizando o mesmo critério.

O programa federal avalia a performance das cidades, baseando-se nos 7 indicadores da Atenção Primária, a cada quatro meses. O resultado, disponível no site do Ministério da Saúde, é referente ao 3º quadrimestre de 2023, conforme explica a diretora da Atenção Primária, Quitéria Magalhães.

Segundo as informações do Ministério da Saúde, dos 7 indicadores, Juazeiro foi nota 10 em assistência pré-natal, acompanhamento odontológico na gestação e realização de exames para sífilis e HIV.

*Ascom da PMJN

Barbalha conclui triagem do maior mutirão de cirurgias do município com 850 atendimentos

Foto: Ascom da PMB

O município de  Barbalha, através da Secretaria de Saúde, encerrou nesta quinta-feira (01), a fase de triagem do maior mutirão de cirurgias já realizado na história da cidade. Entre os dias 22 de janeiro e 01 de fevereiro, 850 barbalhenses passaram pelo processo de triagem realizado no Centro Administrativo José de Sá Barreto.

A operação logística para atender a todos os cidadãos de forma organizada e eficaz foi meticulosamente planejada pela equipe da secretaria. Um calendário baseado na ordem alfabética dos nomes foi estabelecido para facilitar o processo e garantir um fluxo contínuo e ordenado, evitando aglomerações e longas esperas. Essa medida assegurou que todos os participantes recebessem a devida atenção durante a triagem, refletindo o compromisso da Prefeitura com a eficiência e o bem-estar dos seus cidadãos.

Durante os nove dias de operação, a equipe de saúde trabalhou para avaliar cada caso, garantindo que as cirurgias programadas sejam realizadas com a máxima segurança e eficácia. As cirurgias começarão a serem realizadas ainda neste mês de fevereiro na cidade de Barbalha.

Buscando atender a demanda da população do município para procedimentos cirúrgicos, a Prefeitura juntamente com a Secretaria de Saúde, resolveu realizar uma repescagem para aquelas pessoas que não puderam comparecer a triagem. Dessa forma, na próxima segunda-feira (05), os interessados que ainda não realizaram a triagem, devem comparecer ao Centro Administrativo José de Sá Barreto, portando duas cópias dos seguintes documentos: RG, CPF, cartão do SUS, número do NIS atualizado, solicitação médica, comprovante de residência e exames realizados. Todos os que comparecem serão atendidos pela equipe que estará no local.

*Ascom da PMB

Saúde mental: especialistas orientam sobre como identificar um surto psicótico

 

   Foto: Ascom HSM

O acompanhamento terapêutico é essencial para o paciente voltar a viver com qualidade de vida

 

A aposentada Regina Germana de Oliveira, de 71 anos, precisou ser internada no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), após sofrer uma crise. Ela revela que tem depressão e, quando parou de tomar as medicações por conta própria, sofreu um surto psicótico em casa. “Eu quebrei muitos objetos, chorei muito, fiquei totalmente descontrolada. Meus familiares me trouxeram para a emergência do HSM e fiquei alguns dias recebendo todo o tratamento necessário”, conta.

Após receber alta, Regina voltou ao HSM. Dessa vez, para receber acompanhamento no Hospital Dia Lugar de Vida, onde o paciente é acompanhado por equipe multiprofissional para evitar uma nova crise. “Há quatro meses tenho vindo aqui, onde recebe orientação com psicólogo, psiquiatra e apoio de outros profissionais. Já me sinto bem melhor e com mais vontade de viver”, revela.

A psiquiatra e diretora técnica do HSM, Emanuella Lacerda, explica que surto é uma palavra conhecida popularmente para denominar o que tecnicamente caracteriza-se como uma crise na alteração de comportamento e pensamento. “Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.

Quem pode ter um surto psicótico?

De acordo com a especialista, qualquer indivíduo está sujeito a desenvolver um quadro psicótico por diferentes traumas, experiências de vida, questões orgânicas e psíquicas. Mas geralmente, é causado por doenças psiquiátricas, em especial os transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.

Também podem ser desencadeados por outros transtornos psiquiátricos como depressão em sua forma mais grave, transtorno bipolar, transtornos ansiosos, assim como possíveis danos neurológicos, vindo de lesão ou trauma. “As pesquisas indicam que alguns transtornos mentais como a bipolaridade e a esquizofrenia possuem relações genéticas e estão entre possíveis causas de psicose. O abuso de substâncias químicas e a dependência química causam alterações cerebrais e podem desencadear um surto psicótico, pois acontecem alterações cerebrais de diversos neurotransmissores que podem acelerar o processo de desequilíbrio emocional”, afirma.

O que fazer diante de uma crise?

A psiquiatra reforça que sintomas graves, que estão gerando risco para si ou terceiros, necessitam de uma avaliação imediata. “Indicamos a internação hospitalar quando os sintomas estão gerando risco à vida e necessitando de vigilância intensiva onde já está em um grau de difícil manejo de forma ambulatorial”, frisa. Somente os especialistas podem orientar sobre como proceder com o paciente.

Ela explica que se alguém estiver diante de um paciente em crise psicótica, o ideal é buscar com urgência uma avaliação do médico psiquiatra para orientar o tratamento adequado e manejo ideal em relação aos sintomas que aparecerem. Isso evitará a evolução da doença e situações de risco.

O Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM) possui emergência 24 horas para atender casos graves de transtornos psiquiátricos.

Serviço:

Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM)
Rua Vicente Nobre de Macedo, s/n, Messejana – Fortaleza/CE

 


H. Pylori: gastroenterologista do HRC explica sobre bactéria que atingiu o cantor Nattan

Foto: Divulgação/HRC

Na última semana, o cantor cearense Nattan, conhecido também como Nattanzinho, anunciou a decisão de pausar temporariamente sua carreira, após o diagnóstico de infecção pela bactéria Helicobacter Pylori (H. pylori), que afeta o trato digestivo. O anúncio aumentou a procura da população por mais detalhes sobre a doença.

De acordo com a médica hepatologista e gastroenterologista do Hospital Regional do Cariri (HRC), Liz Marjorie, a H. pylori é uma bactéria comum encontrada no estômago de boa parte da população devido à capacidade de resistir à acidez do suco gástrico. “Normalmente a infecção se dá na primeira infância ou na adolescência, podendo ou não apresentar algum tipo de manifestação. Porém, quando ocorre, a H. pylori pode causar indigestão, gastrite e úlcera”, explicou.

Ainda segundo a profissional, a bactéria é transmitida principalmente por contaminação via oral, por meio de água e alimentos contaminados, além do contato com fezes ou saliva de indivíduos infectados. “Para evitar a doença, as melhores dicas são relativas à higiene. Ou seja, lavar as mãos antes de se alimentar e após usar o banheiro, cuidado, principalmente, na higienização dos alimentos, nos locais onde realizamos as refeições e no compartilhamento de objetos pessoais, como talheres e copos”, acrescentou.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é realizado de diversas formas, sendo a mais comum a endoscopia digestiva. “O teste mais comum é por meio da endoscopia. Nesse procedimento, é retirado pequenos fragmentos do estômago para avaliar a presença ou não da bactéria”, comentou Liz Marjorie.

Porém, há outros métodos não invasivos que podem ser utilizados, como o teste da urease, onde o fragmento da parede do estômago é colocado dentro de um pequeno frasco com um líquido transparente, contendo a ureia. Exames de fezes e sangue também podem ser solicitados para verificar a presença da H. pylori.

Para tratar a doença é necessário o uso de protetores gástricos e antibióticos, que devem ser usados por até 14 dias e devem ser administrados mediante prescrição médica para garantir que a bactéria não crie resistência ao tratamento. Vale ressaltar que os sintomas podem ser amenizados com uma alimentação controlada,  à base de legumes, verduras, carnes magras e alimentos in natura.

Terminado o tratamento, deverá ser realizado um exame para avaliação se há ou não a presença da bactéria no estômago. Vale ressaltar que o acompanhamento médico deve ser realizado rotineiramente, devido à possibilidade de uma nova infecção. “É importante que a população saiba que a infecção por H. pylori é muito comum. Tratando e seguindo as recomendações do profissional de saúde, tudo ficará bem”, concluiu a médica.

Ascom HRC

Ceará lidera no nordeste em vacinação bivalente contra a Covid-19


Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

O estado do Ceará alcançou uma posição de destaque ao liderar a região Nordeste em desempenho na vacinação bivalente contra a Covid-19, atingindo a marca de 17,72% de cobertura e 1.544.216 doses aplicadas, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (19).

O êxito na vacinação contra a Covid-19 é acompanhado por avanços nos índices de vacinação de rotina em crianças, evidenciando a eficiência das políticas de imunização no estado. Em comparação com o ano anterior, o Ceará destaca-se por liderar a cobertura vacinal contra varicela, atingindo 89,09%, e também por ocupar a segunda posição na aplicação da segunda dose da tríplice viral, alcançando 81,52%.

Os dados podem ser acompanhados em tempo real por meio do gráfico de cobertura vacinal disponível na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), acessível no site oficial do governo estadual: ceara.gov.br.